Gabriel Felipe tem apenas 18 anos e está no ar na Record TV na macrossérie Jezabel, vivendo um dos integrantes da escola de profetas. Esse é o seu segundo personagem na emissora, já que interpretou o protagonista Zac na fase jovem em “O Rico e Lázaro”. Conversamos com o ator sobre a carreira, a paixão pela música e a experiência de gravar em Marrocos.
NJ: Gabriel, quando decidiu que queria ser ator? Como tudo começou?
Gabriel: Com seis anos de idade comecei no teatro. Admito que nessa época pra mim era só brincadeira, porém peguei gosto pela brincadeira (risos). Aos dez anos resolvi que queria fazer isso pelo resto da minha vida e não parei mais. Fiz peças, novelas e em breve farei um filme.
NJ: Por quê decidiu fazer teatro ainda tão novinho?
Gabriel: Entrei no teatro porque era muito tímido na escola. Minha primeira peça foi Peter Pan e confesso que não lembro de todos os detalhes. Mas fiz um dos meninos perdidos e foi uma experiência incrível. A emoção de subir no palco pela primeira vez, o frio na barriga, o nervosismo… são coisas que a gente nunca esquece!
NJ: Você estará na macrossérie “Jezabel” que estréia agora em abril na Record TV. Conte-nos um pouco sobre o seu personagem e como está sendo o clima das gravações.
Gabriel: Interpreto Ezri um dos profetas da escola de profetas que é um pequeno grupo de pessoas que não se desviaram da fé de um Deus único. Ele tem 16 anos e é o mais novo de todos os profetas. É entusiástico, determinado e vive fortes emoções.
NJ: Como se preparou para viver o Ezri?
Gabriel: Usei minhas experiências de Zac de “O Rico e Lázaro” e perguntei para meu avô sobre essa passagem na Bíblia, Ele sempre me ajuda com as passagens e parábolas bíblicas. Diminuí meu sotaque carioca, perdi minhas gírias de surfista e tudo mais. Com ajuda das coach’s Fernanda Guimarães e Suzana Abranches o trabalho foi lapidado e ficou lindo!
NJ: Como foi a experiência de gravar em Marrocos?
Gabriel: Foi muito louco porque é uma cultura com costumes diferentes, comida e temperos diversos. Além disso, as línguas faladas lá são árabe e francês e eles não falam inglês muito bem. No começo era difícil mas no segundo dia já era quase um nativo falando “salamaleico”, “bonjour”, “Je veux du jus d’orange “ entre outras coisas (risos). O clima é muito seco e frio, pelo menos nos dias que passei lá. Peguei temperaturas de -2 graus à noite! Mas a melhor coisa foi dormir no deserto do Saara, algo que marcou minha vida pra sempre.
NJ: Esse é o seu segundo personagem na Record pois em “O Rico e Lázaro” você fez o protagonista Zac na fase jovem. Quais são as lembranças que guarda desse trabalho?
Gabriel: muitas lembranças! Meus amigos principalmente! foi meu primeiro grande trabalho na TV. Aprendi a lutar de espada, a fazer cenas sem dublê ( por opção minha), pular em queda livre de uma altura de mais de 2 metros, entre outras coisas que eu levo pra minha vida!
NJ: Como encarou a responsabilidade de interpretar um protagonista?
Gabriel: Fiquei nervoso no começo, tinha dias que eu gravava 11 cenas com muitas falas, mas no final tudo deu certo. Pude contar com a ajuda de Henri Pagnoncelli e Denise Del Veccio que fizeram os meus pais na trama. Mas fazer um protagonista é sempre uma responsabilidade a mais.
NJ: Qual é o maior desafio de participar de uma trama bíblica?
Gabriel: Os costumes da época, usar uma linguagem rústica e sem gírias. Realmente são grandes desafios, mas nada que o comprometimento e a determinação não resolvam!
NJ: Como você lida com as críticas?
Gabriel: Toda crítica é bem vinda, seja ela negativa ou positiva. Elas nos ajudam a melhorar para os papéis seguintes e a crescer profissionalmente como ator.
NJ: Você também é músico. Como consegue conciliar a música com a rotina puxada das gravações?
Gabriel: Sempre dou jeito ! ou eu levo o violão para os estúdios para tocar nos intervalos ou levo minha escaleta (um mini piano de sopro ) ou ainda faço beatbox para descontrair. Gosto muito de música e ela está marcada na minha vida!
NJ: Como você avalia o crescimento do teatro musical brasileiro?
Gabriel: Acredito que está se aprimorando mas está muito longe de ser o que nós atores esperamos. Não são todos os musicais que você ganha reconhecimento e salário. Muitas vezes temos que fazer por amor à arte mesmo que a gente receba o dinheiro que só dá pra comprar um lanche!
NJ: Quando não está atuando, o que mais gosta de fazer?
Gabriel: Me movimentar, fazer música, jogar bola, surfar e caminhar com meu cachorro.
NJ: Há um provérbio árabe que diz “o maior erro é a pressa antes do tempo e a lentidão ante a oportunidade”. Considera-se uma pessoa ansiosa? Arrepende-se de alguma oportunidade perdida?
Gabriel: Eu sou muito esperançoso, nunca desisti dos meus objetivos. Esperei cinco anos para fazer “ O Rico e Lázaro “ e não fiquei triste nem frustrado nesse tempo. Oportunidades perdidas eu considero presentes que vieram para minha vida por algum motivo.São aprendizados. Se eu não passei num teste ou em algum trabalho, não me desmotivo, isso só me dá mais força de vontade para lutar por meus objetivos.
NJ: Qual é o papel da religião em sua vida?
Gabriel: Muito evidente, tenho muita fé ! Sei que Deus está comigo sempre !
NJ: Como é a sua relação com a internet e as redes sociais?
Gabriel:Muito boa. Lá no meu Instagram tenho muitos fãs e costumo interagir muito com eles.Pretendo, inclusive, abrir um canal no YouTube.
NJ: Em sua opinião, qual é a maior virtude que um homem pode ter?
Gabriel:Honestidade e humildade.
NJ: O que é felicidade pra você?
Gabriel:É quando eu passo por um estado de consciência plenamente satisfeita ! Quando estou com meus amigos e meus familiares, quando eu estou fazendo o que amo: ser artista!
NJ: Uma frase
Gabriel:Quem acredita, sempre alcança ! E fé pra nós !
NJ: Um sonho
Gabriel:Viajar o mundo!
NJ: Um lugar
Gabriel:Austrália.
NJ: Um livro
Gabriel: Feliz ano Velho.
NJ: Prato preferido
Gabriel:Arroz feijão, bife e batata frita.
NJ: Uma música que o faz sorrir
Gabriel: Quase todas!
NJ: Gabriel, obrigada por participar da Nossa Janela. Muito sucesso pra você!
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