Ele começou fazendo teatro no Vidigal com o grupo “Nós do Morro” e se encantou pela profissão. Além de ator, é músico- integrante da banda “Melanina Carioca”- compositor e apaixonado por Grafite. Durante a entrevista, faz questão de mostrar a tatuagem do braço esquerdo: “Vai na fé, não na sorte”. É com Marcello Melo Jr. que conversamos agora.
NJ: Marcello, Quando decidiu que queria ser ator? Houve influência do seu pai nessa decisão?
Marcello: Na verdade, a referência maior foi o dia que assisti ao espetáculo no “Nós do Morro”. Eu tinha 7 anos de idade e meu pai fazia parte do elenco. Pra mim foi mais uma identificação, não foi exatamente uma escolha, foi uma vertente que entrou na minha vida e acabei direcionando por esse caminho. Passava mais tempo no teatro do que na escola porque lá tinham os horários certos. Já o teatro não, era livre, era aberto. Eu ia pra lá e praticava, ensaiava… daí surgiu essa química.
NJ: Um personagem bastante marcante foi o Ivan de Babilônia, que era homossexual e super bem resolvido. Como se preparou para viver o personagem?
Marcello: De todos os meus personagens, acho que o Ivan foi o mais conturbado de ser desenvolvido, até por conta de toda polêmica que foi criada em torno da trama. Mas ao mesmo tempo, foi legal porque ele teve um tempo de ser descoberto. Desde o inicio ele era homossexual assumido e se relacionava com homens sem problemas, era super bem resolvido. Depois de toda a polêmica, demorou um pouco para ele ter um relacionamento, não sei se por receio dos autores, da trama ou da própria empresa. Eles tiveram a preocupação de não abordar esse tema logo de cara. Quando o Cláudio Lins entrou na novela- para viver o personagem que seria do Marcos Pasquim – foi interessante porque me deu outra vertente. O Pasquim era mais próximo do meu personagem, também trabalhava com esporte. Já o Cláudio, era advogado de uma grande empresa, eles viviam em mundos totalmente opostos. Houve uma generosidade muito grande do Cláudio quando foram tocar realmente no assunto. Inclusive, no final da novela, eles saíram como um dos casais queridinhos do público. Então, foi aceitar o desafio e acreditar no que eu estava fazendo. Foi muito gratificante porque dos personagens que tive, este foi o que teve vertente mais diferenciada, um desafio maior em relação aos outros papéis que eu já tinha feito. E graças a Deus teve um resultado muito bacana tanto do trabalho, quanto do reconhecimento das pessoas. Eu fiquei muito feliz em ter feito o personagem, em ter abordado um tema que é tão atual e de ter tido um resultado tão positivo.
NJ: E tudo foi abordado de uma forma tão leve,né?
Marcello: Muito leve, muito segura. Foi uma das coisas que até cheguei a conversar com um dos autores. Foi super bacana poder tocar no assunto de uma forma mais séria, mais verídica, sem clichê. A gente vive muitos temas dentro de um personagem só: A questão de ser negro, de sair da comunidade e ir morar no Leme, de ser homossexual, de ter ficado paraplégico. A gente percebe que talvez o ser humano não esteja preparado para este grande desafio. Tanto quando é com você, quanto para lidar com o problema de outra pessoa. Eu fui reagindo de uma forma natural, de acordo com os acontecimentos. As pessoas me perguntavam na rua se eu havia ficado chocado com a paraplegia do personagem, mas não fiquei. Tudo teve uma razão dentro da história.
Eu acho que a vida é feita de encontros, você encontra pessoas para compartilhar, tanto sentimentos quanto situações.
NJ: Mas você não sabia do acidente?
Marcello: Não, foi uma surpresa. Era uma coisa que eu nem imaginava que pudesse acontecer. Porém, quando aconteceu, não me assustou. Muito pelo contrário, a trama era muito envolvente. Saí realizado de mais uma novela. Foi mais um aprendizado, mais um personagem que trouxe conhecimento para novos trabalhos. É assim que funciona, a gente vai absorvendo e se reinventando.
NJ: Na trama, o Ivan era o melhor amigo do Diogo, personagem vivido pelo Thiago Martins. Na vida real, vocês também são super amigos. Como funcionou a parceria em cena?
Marcello: O Thiago sempre foi muito próximo. Eu morava com o meu pai e ele com a mãe dele. Quando eles saiam pra trabalhar, um sempre fazia companhia para o outro. Babilônia foi um grande presente porque a gente tinha muitas cenas juntos, um ajudava o outro. Até brinquei com ele que estava com saudades da novela porque a gente se via sempre durante as gravações rs. Eu acho que a vida é feita de encontros, você encontra pessoas para compartilhar, tanto sentimentos quanto situações. E o Thiago é um irmão pra a vida toda.
Foi dali que veio a minha essência. Comunidades são muitas, mas como o Vidigal, a gente não vê nenhuma. É um celeiro de artistas que sempre foi cultivado, inclusive através do grupo “Nós do Morro”.
NJ: Até o momento, qual personagem mais lhe deixou saudade?
Marcello: Na TV acho que foi o Maicon, de Malhação. o Benê de Viver a Vida foi um presente muito especial, porque fui escolhido pelo próprio autor e nem precisei fazer teste. O personagem ganhou força, ganhou potência na trama. o Maicon veio logo depois, passamos da tragédia para a comédia e é um dos personagens que as pessoas mais comentam até hoje e isso me deixa feliz. Na época eram 5 protagonistas, mas em 4 meses virei o protagonista absoluto. Foi um trabalho árduo porque o crescimento do personagem aumenta bastante a demanda de trabalho, de horário, de energia, de desgaste. Mas é maravilhoso você ver o seu trabalho crescendo, seu personagem ganhando força.
NJ: Quais são as suas melhores lembranças do Vidigal?
Marcello: Todas. Eu tenho um carinho e um respeito muito grande por aquele lugar, pelas pessoas, pela origem mais humilde. Foi dali que veio a minha essência. Me sinto honrado de ter nascido na baixada fluminense e de lá ter me direcionado a um lugar tão mágico. Comunidades são muitas, mas como o Vidigal, a gente não vê nenhuma. É um celeiro de artistas que sempre foi cultivado, inclusive através do grupo “Nós do Morro”.
NJ:Você acredita que não só no Vidigal, mas também em outras comunidades, existe um maior espírito de coletividade?
Marcello: Eu acho que é justamente esse espírito que representa o lugar e vice-versa. O lema do grupo “Nós do Morro” é dar acesso a quem não tem acesso e isso você só vai conseguir através do coletivo, ninguém consegue nada na vida sozinho. Nem um monólogo você faz sozinho. Na comunidade as pessoas sempre trocam de alguma maneira isso acaba virando uma relação familiar.
NJ: Acha o Vidigal a vista mais bonita do Rio de Janeiro?
Marcello: Eu acho não, eu tenho certeza! rs. E ainda temos o privilégio de ter o Morro dos 2 irmãos. Se você sobe, aproveita a caminhada com contato com a natureza que resulta na vista mais bonita do Rio.
NJ: Uma palavra pra definir o Vidigal
Marcello: Abençoado. Aquele lugar é abençoado.
NJ:Quando começou a grafitar?
Marcello: Isso vem da minha mãe. Ela fazia desenhos nos meus cadernos, cartazes com os desenhos da Disney. Eu achava bonito e acabei desenvolvendo a aptidão. Eu fazia desenhos na parede do meu quarto, mas não fazia com Jet, usava giz de cera, tinta guache…esse sempre foi o meu hobby. Teve uma época que eu grafitava toda semana, cheguei até a participar de um encontro de grafiteiros e foi sensacional porque me senti parte do movimento.
NJ: Por trás da sua arte existe algum tipo de papel social?
Marcello: Tem. Muita gente diz que a origem do grafite veio da pichação e eu sirvo de exemplo pra provar que não. Muito pelo contrário, eu não gosto de pichação porque você agride a imagem. Já o grafite, é uma forma de expressão artística. Hoje, muitos grafiteiros são artistas plásticos renomados. Recentemente Os Gêmeos fizeram uma exposição na Time Square. Acho que a arte é trazer a pintura, o desenho, a cor para essa cidade que já é tão bonita. As vezes as pessoas passam mais tempo no trânsito do que em casa descansando e você pode oferta-las um pouco dessa arte, desse colorido. Mas a pessoa tem que ter a sensibilidade de saber aonde pode grafitar, tem que saber respeitar o espaço de cada um.
NJ: Ainda tem o Fusquinha que foi o seu primeiro carro?
Marcello: Ele não está comigo, mas está com a família. Deixei na casa da minha mãe. Quando eu vou lá, a primeira coisa é abraçar a minha mãe e depois vou direto ver o fusca rs. Eu tenho um carinho muito grande por ele, foi o meu primeiro carro, primeira conquista. E meu pai também tem um, nós compramos juntos. Eu nunca tive esse desejo grande por carro, sempre gostei mais de moto. Optei pelo carro por causa da segurança.
NJ: Como foi a experiência de participar da Dança dos Famosos? Esperava ser o campeão?
Marcello: Na verdade eu trocaria a palavra “esperava” por “desejava”. Eu sempre quis participar do quadro e quando veio o convite fiquei muito feliz. Me joguei ali por inteiro, inclusive adiei um pouco a preparação do Ivan de Babilônia, para conseguir me dedicar integralmente a dança. Pra mim, foi um grande desafio e sair campeão foi o reconhecimento de tudo. No início não foi tão complicado, mas a final foi tensa, no samba consegui me encontrar melhor, mas o tango foi desesperador rs. Tirei muita coisa dali pra mim. Não apenas o contato com a dança, mas uma disciplina de vida. Se você tem foco e determinação, você consegue tudo.
Espero que o Vidigal Social cresça cada vez mais e as pessoas o tomem como referência para outros projetos sociais. Até porque, no final de tudo, quem ganha não é quem recebe e sim, quem faz a doação, porque você cresce como pessoa, como ser humano.
NJ: Conte-nos um pouco sobre o Projeto Vidigal Social
Marcello: É um evento anual que arrecada alimentos, roupas e brinquedos para a comunidade. É prazeroso ver o nosso lugar com todo aquele movimento. A gente participou ao longo da vida de vários eventos organizados e ter a oportunidade de fazer o mesmo é maravilhoso. Você sai de lá satisfeito, feliz. Espero que o evento cresça cada vez mais e as pessoas o tomem como referência para outros projetos sociais. Até porque, no final de tudo, quem ganha não é quem recebe e sim, quem faz a doação porque você cresce como pessoa, como ser humano. O que adianta ter tudo pra você e não compartilhar? Quanto mais você divide, mais vai somando.
NJ: Quando passou a integrar o grupo Melanina Carioca? Sempre gostou de cantar?
Marcello: O grupo “Nós do Morro”sempre nos deu essa vertente de música, a gente sempre teve contato com o canto. Melanina já é a minha 5ª banda. Inclusive, tive uma banda com o Thiago Martins, formada por um grupo que foi núcleo de um musical. A Melanina já existe há cinco anos e nasceu de uma junção de bandas. Rolou uma energia, um movimento bacana e foi ganhando força. E se Deus quiser, ainda vamos Melaninar muito por aí! rsrs
NJ:A fama incomoda?
Marcello: Não incomoda, mas quando você se torna uma pessoa publica, talvez não tenha a sua privacidade preservada. Mas é só saber administrar, aprender a lidar. Independente de qualquer coisa, somos todos seres humanos e tem o dia que você não está tão bem, o dia que está super feliz…Cada dia é um dia diferente. É só você saber o que realmente quer e vai saber lidar com tudo. Eu sou muito realizado com a minha vida, minha carreira, minha profissão. A vida de uma certa maneira me preparou pra isso, tudo chega no momento certo. A fama tem as suas consequências e é só saber medir o que é bom e o que é ruim.
NJ:Você sempre foi ligado em moda? Como surgiu a Coleção Mjr?
Marcello: Na verdade, amigos meus daqui da Barra têm uma marca de roupa e me convidaram para assinar a coleção. Foi um sucesso tremendo, tanto que já está esgotada. Agora lancei uma coleção de óculos.
NJ: E como surgiu a ideia de criar a coleção de óculos?
Marcello: Acessório masculino é muito mais difícil de encontrar do que acessório feminino. A gente coloca uma pulseira, um relógio e um cordão de vez em quando. Acho super engraçado que às vezes as mulheres têm metade do braço só com pulseiras coloridas e se preocupam com cada detalhe, em combinar com tudo rsrsr. E óculos eu gosto muito de usar,. A gente procurou colocar modelos mais diferentes, mais estilizados. E são coisas que eu gosto de usar, uso diariamente, uso nos shows. Achei legal a ideia e resolvemos levar adiante.
NJ:Como é a sua relação com o esporte?
Marcello: Hoje não existe um esporte que eu pratique sempre, mas procuro manter uma vida saudável. Toda quarta tem futebol no Vidigal e eu vou sempre que posso. Capoeira, eu gosto muito, mas não estou tendo muito contato ultimamente. Geralmente vou ao circo, academia, que geralmente é o que mais pratico. Mas procuro fazer mais pelo lado aeróbico do que pela musculação. Pratico aleatoriamente, mas estou sempre me exercitando, sempre em atividade.
NJ: Algum cuidado especial com a alimentação?
Marcello: Eu não tenho uma alimentação muito regrada. Não tomo café da manhã e o almoço é totalmente alternativo. Mas eu procuro me alimentar bem, aquela coisa de prato colorido, sabe? Como de tudo, não tenho nenhuma restrição. Graças a Deus não tenho alergia a nada.
NJ:Como é a sua relação com as redes sociais?
Marcello: Hoje em dia é no instagram que tenho um maior contato com o público. E de lá você consegue postar automaticamente no Facebook e no Twitter. É bacana porque você troca com os seguidores o que você está sentindo, o que você está vivendo.
NJ: Uma música
Marcello: Recentemente eu tenho ouvido muito Gospel. Sou de tema. Outro dia cheguei em casa e coloquei o Roberto. Tenho toda a coleção e deixei lá tocando…Música me move muito. Se eu puder, acordo e vou dormir ouvindo música. Quando estou sem sono, fecho os olhos e fico só sentindo a música. Tenho muitos momentos e sou bem eclético. Música pra mim é fundamental. Ela me deixa nela e ao mesmo tempo dentro de mim. Quando preciso ler e estou com dificuldade de concentração, coloco uma seleção de músicas instrumentais. Cresci ouvindo tudo. Eu sou muito chato com música, quando descubro uma, fico ouvindo direto rsrs.
NJ: Até enjoar?
Marcello: Não. Até os outros enjoarem porque eu não enjoo nunca! rsrs
O mundo tá tão perdido, tão desorientado que eu não tenho sonhos materiais. Meu sonho é que as pessoas encontrem amor de verdade. Acho que todo mundo ambiciona tanto o material que acaba esquecendo do sentimento. Então, meu sonho é que as pessoas realmente compartilhem mais amor.
NJ: Um lugar
Marcello: Hoje em dia é tudo tão cansativo, pelas viagens, pela rotina de trabalho que sinto um enorme prazer em voltar para a minha casa. Mas eu gosto muito do Vidigal também. Lá me sinto inspirado, com vontade de escrever coisas, de produzir. Paz de espírito, encontro lá.
NJ: Um sonho
Marcello: Ai Lu, o mundo tá tão perdido, tão desorientado que eu não tenho sonhos materiais. Meu sonho é que as pessoas encontrem amor de verdade. Acho que todo mundo ambiciona tanto o material que acaba esquecendo do sentimento. Então, meu sonho é que as pessoas realmente compartilhem mais amor.
NJ: Marcello Melo Jr por Marcello Melo Jr
Marcello: Uma pessoa que cada vez mais está tentando se encontrar, mas se acha uma pessoa de luz. Nos momentos mais confusos, de angustia, eu sempre consigo me encontrar. Consigo olhar pra dentro de mim e não me desesperar. Na maioria das vezes, consigo ser o meu melhor amigo, trocar uma ideia comigo, buscar as minhas respostas.
NJ: Você gosta de fazer versos de improviso, né? Para finalizar, pode improvisar algo pra a gente?
NJ: Marcello, muito obrigada! Espero poder contar com a sua participação outras vezes nessa Janela que também é sua. Sucesso e beijo de luz!
Marcello: Obrigado, Lu! Foi um prazer pra mim receber você aqui.
Confira galeria de fotos da entrevista que aconteceu no Next, na Barra da Tijuca:
10 Comments
Fabiana Leal
4 de abril de 2016 at 17:23Que entrevista legal!! Cara do bem… A arte ficou linda… O lugar da entrevista com uma vista maravilhosa e ainda rolou uns versos de improviso!!
Super curti!!!
Parabéns!!! Muito boa a matéria
Caio Mendes
4 de abril de 2016 at 17:24Muito boa essa entrevista!
Lucia Lima
4 de abril de 2016 at 17:59Muito interessante a entrevista com o Marcello Melo Jr. Uma oportunidade para conhecer o ator de tantas virtudes, pessoa íntegra e com uma carreira brilhante.
Quantas vezes todos nós vibramos com o seu talento, sua beleza natural e marcante através dos seus personagens engraçados, firmes, e até rústicos.Um verdadeiro ator, capaz de interpretar situações distintas com muita personalidade.
A entrevista bem elaborada, nos proporciona oportunidade de conhecê-lo melhor, como pessoa, nos diversos segmentos da vida e oportuniza valorizar melhor o artista por diversos ângulos e de forma geral. Parabéns por esse trabalho, que deveria ser de conhecimento de muitos fãs, servindo de incentivo para muitos jovens.
Dália Leal
4 de abril de 2016 at 21:46Encantada! Luciana Leal suas perguntas foram perfeitas!
Linda a história de vida do Marcello Melo Jr. gostei da colocação dele: ” se vc tem foco, consegue tudo”, grande sabedoria!
Algo inusitado é a paixão, o amor, q ele tem pelo Vidigal, a aceitação das origens, mesmo sendo famoso, nunca menosprezou a comunidade de onde é oriundo!
Considero o Marcello excelente ator, sempre assisto as novelas q participa! gosto mto mto dele! e falando a verdade, torci p ele na dança dos famosos! vibrei de alegria!
Antônio Ricardo
5 de abril de 2016 at 19:46Mais uma grande entrevista!!!!
Inteligente, bem humorada, num cenário incrível!!!!
Grafismo lindo!!!!!
Parabéns Lu!!!!!
Acácio
7 de abril de 2016 at 08:51Admiro muito Marcelo, e com essa entrevista pude perceber o porque da total entrega em que o artista desenpenha suas obras.
Foi novidade saber que tem intimidade com os Claves.
Parece que o fusca faz parte do início de muita Família! !!
Luciana, maravilha de entrevista. Parabéns!
Lucia Leal
8 de abril de 2016 at 00:38Adorei a entrevista principalmente, quando Marcello Mello Jr, foca: “Meu sonho é que as pessoas encontrem amor de verdade” e “Consigo olhar pra dentro de mim e não me desesperar” Sucesso sempre Lu
Paulo Sergio Ribeiro
10 de abril de 2016 at 11:44Excelente matéria! parabéns Lu!
Boa sorte sempre!
Geovane Monteiro
13 de abril de 2016 at 10:36Sou fã desse cara Parabéns pela matéria .
Rezia Lopes
21 de julho de 2020 at 22:06Muito boa a entrevista! Marcello super talentoso.