Eriberto Leão, um pensador!

Eriberto Leão, um pensador!

Ele se define como um pensador. Com muitas novelas no currículo e personagens inesquecíveis, acredita na honra como a força matriz que movimenta qualquer ser humano para o seu destino perfeito.  Foi com muita tranquilidade e franqueza que o ator Eriberto Leão nos recebeu em seu camarim. Confira nosso bate papo cheio de reflexões sobre a vida e a carreira, o  amor pela arte,  pela filosofia e pela família,  o seu mais precioso bem.

NJ: Você sempre quis ser ator ou tinha outros planos?

Eriberto: Eu comecei aos 16, 17 anos. Minha mãe me achava tímido e me aconselhou a entrar no curso de teatro. Logo que entrei, descobri que havia nascido para o teatro e na sequência meu pai produziu uma peça com a Regina Duarte. Eu pedi pra trabalhar na peça, fui contra – regra e na coxia tive a certeza que era aquele universo que queria para a minha vida. Aí ele me aconselhou a cursar a escola de Artes Dramáticas na USP, me indicou um grande amigo amigo dele para me preparar. Consegui passar entre dois mil candidatos. Tive a certeza que estava no caminho certo e segui adiante.

NJ: Seu mais recente trabalho na TV foi em “Êta Mundo Bom”, vivendo o vilão Ernesto. Como se deu o processo criativo do personagem? Esperava todo aquele sucesso da novela?

Eriberto: O Walcyr escreveu  e construiu o Ernesto como um malandro paulista, então, procurei me distanciar do malandro carioca, apesar da roupa branca e tal. E como ele dançava tango, fui atrás de referências portenhas, argentinas. Eu fiz um dançarino de tango, um cafajeste que frequentava o dancing e tirava dinheiro das meninas que ele agenciava. Todos os movimentos do Ernesto eram baseados em movimentos de dança e a gente pôde compor essa farsa que foi  “Êta Mundo Bom”, porque  a trama tinha essa linguagem “farsesca”, não realista. E foi um prazer absurdo poder fazer os gestos, a maneira de se vestir.  Ele também era muito fã do Clark Gable, dos galãs dos anos 40 e tudo isso influenciava no jeitão dele.

NJ: Antes do Ernesto, seu último trabalho na TV, havia sido o Gael de Malhação. Como foi esse seu reencontro com as artes marciais?

Eriberto: Foi uma delícia. Sempre gostei desde criança e através do Gael pude me reencontrar fisicamente e também espiritualmente porque eu sou um grande apreciador das artes marciais e da obra filosófica de Bruce Lee, que eu nunca deixei de lado. Tanto que o nosso lema era força e honra que vem desse ensinamento filosófico das artes marciais.

NJ: No remake de  Guerra dos Sexos, você interpretou Ulysses e teve que mergulhar fundo no universo do MMA. Viver esses personagens, faz com que você lembre muito do seu pai?

Eriberto: Muito! Ele era muito fã, a gente assistia muitas lutas juntos.  Ele costumava usar muitas frases dos lutadores na nossa criação. Ele ensinava sempre que o boxeador bom, não é o que bate melhor, é o que recebe a pancada melhor. Não se vence através do ataque e sim, da persistência, da dedicação, do estudo. Meu pai continua vivo em mim, na maneira como eu faço as minhas escolhas.

NJ: Qual foi a maior lição que aprendeu com ele e que faz questão de passar para o seu filho?

Eriberto: Que não existe honra sem força e nem força sem honra. A honra é a força matriz que movimenta qualquer ser humano para o seu destino perfeito. Eu acho que a gente nasce no meio de uma teia de aranha e o destino perfeito, que é essa “lenda” pessoal, está em algum ponto dessa teia. E você tem que estar atento aos sinais, as sincronicidades. Mas o motor do barco que vai te levar por esses caminhos é a honra. Porque nela habita toda a força e exige que você olhe  para o outro com consideração, com respeito, que não faça com o outro o que você não gostaria que fizessem com você, não mentir, ser verdadeiro, ser íntegro, ser honesto. É isso que vale a pena na vida.

NJ: Você declarou que quando seu pai foi embora, precisou da arte pra lhe salvar. Salvou?

Eriberto: Salvou. A arte sempre salva.

NJ: Como você lida com o assédio? Se sente invadido na sua privacidade por conta disso?

Eriberto: Não me incomoda de maneira nenhuma porque é sempre o momento que tenho para agradecer a Deus e ao universo por poder viver do meu trabalho e poder colher os frutos dele. É o que eu amo fazer, então,  lido com isso da maneira mais bacana possível sempre. É uma oportunidade de devolver o carinho a quem está me dando carinho.

NJ: Com o acidente do Thiago Fragoso, você foi escalado de última hora para integrar o elenco de “A Vida Da Gente”. Como foi esse desafio?

Eriberto: Eu tive que substituir o Thiago às pressas, fui comunicado no domingo para gravar na segunda e já iria ao ar na terça. A primeira cena foi de Karaokê com a Marjorie Estiano, justamente cantando a música “Samba de Benção”. Era a canção preferida do meu pai e ela tem um significado muito grande para a nossa família. Tanto que tocou na missa de sétimo dia dele e coloquei um trecho da letra na porta da minha casa. Na gravação, pra mim, houve  uma comunicação espiritual com ele, me dizendo que é melhor ser alegre que ser triste, que a alegria é a melhor coisa que existe e é como a luz que sai do coração. Foi ele me dizendo que o ciclo iria mudar, que aquele sofrimento com a morte dele iria se transformar em algo novo. E se transformou no Jim.

NJ: Qual é a importância do teatro para você?

Eriberto: O teatro é onde eu me reciclo, onde eu volto para a minha casa. E poder repetir diversas vezes a mesma história, faz com que você se aprimore cada vez mais. É a nossa magia primitiva, onde tudo começou.

NJ: The Doors é um clássico dos anos 60 e faz parte da sua preferência musical. Como surgiu a oportunidade de interpretar Jim Morrison nos palcos?

Eriberto: Foi no ano que meu pai se foi e foi um ano muito difícil. Eu precisava fazer algo que me sentisse vivo realmente, precisava fazer a opção pela vida, pela criação. E aí eu encontrei os parceiros certos, o Barata na produção, o Walter escrevendo, o Paulo de Moraes na direção e tudo aconteceu porque era uma verdade absoluta. Eu sempre pensei em fazer essa peça desde os 18 anos de idade, quando descobri o The Doors. Tudo que eu fazia no teatro, na minha escola, eu levava e trazia o Doors. E só consegui realizar depois dos 40, porque foi o momento que aquilo era vital para mim.  Era de uma necessidade total para a minha vida.

NJ: O que acredita que tem em comum com Jim?

Eriberto: Acho que a busca incessante, o espírito questionador, o não aceitar o que nos é entregue diariamente, mastigado. E sempre ter o ceticismo crítico em relação ao sistema que a gente faz parte. Além do amor pela poesia, pela filosofia e pela música.

NJ: Você acredita que o Brasil ainda pode ser o farol do mundo?

Eriberto: Acredito sim, muito! E por fatores ainda mais racionais hoje em dia, porque o mundo caminha para a necessidade absoluta de criar um novo paradigma de crescimento econômico. Só que como o Brasil não é ainda uma potência capitalista como os Estados Unidos, pode dar uma guinada a favor do governo verde, o que faria jorrar investimentos no mundo inteiro. O aquecimento global já é fato, existem lugares no mundo em que as águas já se levantaram. Só que nesses mercados mais potentes, é quase que impossível parar essa  engrenagem capitalista doentia. Mas no Brasil,  ainda é possível e eu espero que a gente possa votar em quem tenha essa visão e não em quem quer levar o Brasil para onde está os Estados Unidos e a China porque é um caminho já falido.

NJ: Você é Sebastianista…

Eriberto: Sou, sim.

NJ: Como você enxerga a importância do mito para a arte e vice-versa?

Eriberto: O que importa na arte não é descobrir se o mito é realmente verdade, mas descobrir o porquê de precisarmos do mito. Eu acho que o Brasil é um país que não se conhece e os meios de comunicação estão aí para mostrar o verdadeiro país que está escondido. Aí sim, a gente vai poder compreender a nossa essência, os nossos mitos.  Por isso a arte é tão importante, através dela, a  gente sobe nos ombros dos gigantes. Aonde você não chegou por você mesmo, você acaba chegando por um grande autor, por um grande diretor, por um grande ator, que vai te arrebatar. É necessário demais.

NJ: Sinhá Moça, Cabocla e Paraíso foram novelas ambientadas no campo. Você parece ser uma pessoa tranqüila, calma. Como é a sua relação com a natureza?

Eriberto: Eu sou um cara urbano, mas que tem uma ligação muito forte com a natureza. É dela que eu retiro toda a minha força: Das árvores, dos rios, dos mares. Então, acho que a gente tem que abrir os olhos, cuidar da natureza, da terra. Eu aprendi que Deus está na natureza.

NJ: Esse respeito à natureza, que todos deveríamos ter, costuma ser muito abordado na obra de Benedito Ruy Barbosa…

Eriberto: Exato! O meu personagem em “Paraíso” era chamado de  o “filho do diabo”, principalmente, porque ele via Deus na natureza, que durante muito tempo foi endemoniado. Tanto que na inquisição, se uma pessoa tivesse uma relação vertical com a natureza, era condenada por bruxaria. A gente está vivendo um momento perigoso, é preciso olhar para o nosso planeta com mais amor, com mais respeito, com mais carinho. E isso é Benedito Ruy Barbosa, é o amor pela terra. Aprendi com ele  a etimologia da palavra humildade.  Vem de “homus”, que significa estar em contato com a terra.

NJ: Você teve que aprender a tocar berrante, cavalgar e pilotar para compor personagens. Como foram essas experiências?

Eriberto: É maravilhosa a oportunidade de aprender com os personagens, tanto as habilidades físicas, quanto a alma de cada um.  Seja para o bem ou para o mal, como foi o Ernesto. Nesse caso, você aprende que não vale a pena ser daquele jeito. Já os outros, que são honrados e tem o coração enorme, como o Tomé de Cabocla,  você aprende muito, as lições são diárias.

NJ: Como avalia o atual cenário cultural brasileiro?

Eriberto: Acho que o entretenimento dá uma força muito grande, as pessoas querem rir, querem se divertir. Mas a arte questionadora, a arte que abre as portas da percepção, continua viva como sempre esteve. Prevejo que cada vez mais vai aumentar a necessidade do público de arte em relação a esse conteúdo mais reflexivo, do que em relação a um  conteúdo mais divertido. A balança hoje tende muito mais para o lado do entretenimento, mas isso vai mudar.

NJ: Como foi a experiência de morar em Nova York?

Eriberto: Foi uma experiência muito boa porque eu tinha 20 anos, foi a 1ª vez que eu morei fora de casa, sozinho. E na época, NYC ainda não tinha esse espírito tão consumista e materialista que tem hoje. Já tinha um pouco, mas havia ilhas que resistiam e eu habitava essas ilhas. Então, tive um aprendizado muito grande. Eu gosto muito da contracultura e lá tinha muita contracultura nessa época. Nas poucas vezes que voltei lá depois disso, já vi uma outra cidade e que não me apaixona tanto.

NJ: O que costuma fazer para relaxar da rotina puxada das gravações?

Eriberto: Procuro meditar, praticar esportes e brincar com meu filho, que é o que eu mais gosto de fazer. É engraçado porque quando você se torna pai, volta a ser criança e ao mesmo tempo se torna um homem de verdade. Quando você educa e se faz presente, seus valores são perpetuados. E esses valores são eternos porque eles não são físicos, não são materiais. Esse ciclo da vida é maravilhoso! Através do meu filho, o meu pai será eternizado, porque eu vou passar para ele os valores que meu pai passou pra mim. E ele também vai  passar para o filho dele, porque o “passar” faz parte desse ensinamento.

NJ: Como foi participar da Paixão de Cristo?

Eriberto: Foi uma experiência única que todo ator deveria  ter, fazer um clássico que habita o inconsciente coletivo com mais de 10 mil pessoas assistindo e você vivendo Cristo. É extremamente emocionante e é como se existisse uma mutação genética dentro do ator, porque é muita energia, muita gente olhando, rezando, se identificando. Já não é mais você quem está ali e sim, o Cristo que habita em você. E isso é incrível, especialmente pra mim que sou um cristão primitivo que acredita que Cristo deve viver em cada um de nós. Quando você vive Cristo, ele está vivendo em você como ator. São camadas de compreensão. Ter a oportunidade de fazer  Cristo naquele lugar, onde fizeram uma réplica das muralhas da cidade de Jerusalém é uma magia impressionante. Tudo foi pensado astronomicamente e penso que astrologicamente também. Cada movimento de Cristo tem uma estrela certa no céu, a lua cheia naquele momento. E o texto é maravilhoso, você aprende a mensagem de Cristo na sua totalidade. E essa mensagem é o que Raul Seixas define na melhor frase de todos os tempos : “ O meu egoísmo é tão egoísta que o auge do meu egoísmo é querer ajudar”. Essa é a mensagem de Cristo, é amar ao próximo como a si mesmo.

NJ: Como você lida com os obstáculos da vida?

Eriberto: Um escritor que eu gosto muito, o Carlos Castanheira, diz que o guerreiro não nega a dor, mas ele não se entrega a ela. A vida é feita de provações e de obstáculos. A gente tem que saber encarar isso de cabeça erguida. Não é fácil, mas é o que tem que ser feito.

NJ: Você tem algum arrependimento?

Eriberto: Não. Todas as vezes que eu tive vontade de falar “eu te amo, eu falei. Todas as vezes que eu tive vontade de abraçar, beijar, demonstrar o que eu sentia, eu demonstrei. E isso é o mais importante. Renato Russo já dizia: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” E se você for parar pra pensar, na verdade,  não há. A natureza é sábia, todo mundo se prepara para fazer a passagem um dia, mas a gente nunca sabe quando vai acontecer. Meu pai, por exemplo, foi embora de uma hora para outra.

NJ: Como você enxerga a era digital?

Eriberto: Instigante, desafiadora, perigosa. Porém, inevitável. Existem dois grupos: O dos que têm consciência do que está acontecendo e dos que são alienados. O grupo dos alienados é maior, a quantidade das pessoas que odeiam nas redes, dos haters, das pessoas que passam o dia falando mal dos outros. Jesus já dizia que o que contamina não é o que entra pela boca, mas o que sai através dela. Se o que sai são coisas negativas, então, a alma daquela pessoa está contaminada. Não adianta ter uma alimentação saudável, malhar e etc e agir dessa forma. Quando você fala do outro de uma maneira negativa, aquilo fica em você. Como diz um grande compositor baiano, o Alexandre Leão: “Só é seu aquilo que você dá”; O beijo que você dá, é seu. Se dá uma coisa ruim, é sua. A escolha é sua. Por isso que o Raul falava naquela frase que ele evoluiu tanto dentro do egoísmo, que ele levou tanto tempo compreendendo o que é, que chegou a conclusão que para ele realmente se dar bem (que é o auge do egoísmo), teria que ajudar os outros.

NJ: Um defeito

Eriberto: Ansiedade

NJ: Uma música

Eriberto: Waiting for the sun (The Doors)

NJ: Um lugar

Eriberto: Fernando de Noronha

NJ: Um medo

Eriberto: De ter medo

NJ: Um sonho

Eriberto: Ver com os meus próprios olhos o Brasil ser o farol do mundo.

NJ: Eriberto Leão por Eriberto Leão

Eriberto: Um pensador

Galeria:

NJ:  Eriberto, muito obrigada pelo seu carinho conosco em todos os nossos encontros e desencontros.  Estou muito feliz por finalmente tê-lo aqui na Nossa Janela. Que você continue trilhando esse caminho lindo com força e honra. Exatamente como fez até aqui. Beijo de luz!

Eriberto: Lu, o prazer é todo meu de ser entrevistado por você. Os desencontros no Rio aconteceram porque nossa entrevista tinha que acontecer neste momento, dentro do  teatro e aqui na sua terra, terra de Raul Seixas e Glauber Rocha. Sucesso pra você e para o site. E não esqueça: A gente não tem que buscar as borboletas. A gente tem que cuidar do jardim e elas aparecem.  Força e honra, sempre.

Lu Leal

Formada em Comunicação Social, atuou na produção do Programa “A Bahia Que a Gente Gosta”, da Record Bahia, foi apresentadora da TV Salvador e hoje mergulha de cabeça no universo da cultura nordestina como produtora de Del Feliz, artista que leva as riquezas e diversidade do Nordeste para o mundo e de Jairo Barboza, voz influente na preservação e evolução da rica herança musical do Brasil. Baiana, intensa, inquieta e sensível, Lu adora aqueles finais clichês que nos fazem sorrir. Valoriza mais o “ser” do que o “ter”. Deixa qualquer programa para ver o pôr do sol ou apreciar a lua. Não consegue viver sem cachorro e chocolate. Ama música e define a sua vida como uma constante trilha sonora. Ávida por novos desafios, está sempre pronta para mudar. Essa é Lu Leal, uma escorpiana que adora viagens, livros e teatro. Paixões essas, que rendem excelentes pautas. Siga @lulealnews

7 Comments

  1. Avatar
    Adélia Motta
    21 de dezembro de 2016 at 17:11 Reply

    Meu ator preferido. Ele é demais. Adorooo.

  2. Avatar
    Luzia De Jesus
    21 de dezembro de 2016 at 17:11 Reply

    Esse é fera,parabéns Eriberto Leão.

  3. Avatar
    Marcela Teles
    21 de dezembro de 2016 at 17:12 Reply

    Adorei a entrevista! Parabéns!!!

  4. Avatar
    Dalia Leal
    4 de janeiro de 2017 at 20:10 Reply

    O Eriberto é um ser humano verdadeiro, ele fala q aprende a refletir com os personagens bons e refuta os maus. Faz colocações verdadeiras, profundas, incríveis q me encantaram: ” a gente não tem q buscar as borboletas. A gente tem que cuidar do jardim e elas aparecem”. ” A vida é feita de provações e obstáculos. A gente tem que encarar isso de cabeça erguida”, etc.
    No decorrer de toda entrevista percebe-se o seu amadurecimento profissional e cultural.
    Luciana Leal, parabéns pela excelente entrevista! amei a galeria de fotos!♥★

  5. Avatar
    Mônica Rocha
    4 de janeiro de 2017 at 20:37 Reply

    Como sempre, incrível. Matéria linda.
    Parabéns e sucesso hoje e sempre.

  6. Avatar
    Rezia Lopes
    6 de janeiro de 2017 at 11:18 Reply

    O Eriberto é incrível, um ator maravilhoso! achei muito bom conhecer mais sobre ele e como é tao verdadeiro com o que acredita!

  7. Avatar
    Lucia Lima
    18 de janeiro de 2017 at 08:45 Reply

    Nossa Lú!
    Que conversa gostosa!
    Que exemplo de pessoa.
    O Eriberto nos transmite a certeza de uma pessoa firme, determinada, culta e sobretudo que valoriza a família, a natureza, os costumes e principalmente a essência religiosa.
    A sua forma de buscar as informações do entrevistado nos permite conhecê-lo de modo bastante abrangente, o que enobrece a trajetória do ator.
    Parabéns!!
    É muito bom conhecer o perfil, a capacidade técnica e intelectual dessas pessoas, que admiramos na tv ou no teatro.

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