Antonio Guedes e Fátima Saad, do Teatro do Pequeno Gesto, fecham a programação do projeto Teatro Tônico – ciclo de palestras sobre a história do teatro ocidental no Tablado

Antonio Guedes e Fátima Saad, do Teatro do Pequeno Gesto, fecham a programação do projeto Teatro Tônico – ciclo de palestras sobre a história do teatro ocidental no Tablado

A virada do Século XIX para o Século XX”, com Antonio Guedes e Fátima Saadi

Fundador e dramaturgista do Teatro do Pequeno GestoAntonio Guedes e Fátima Saadi fecham a programação do projeto Teatro Tônico, ciclo de palestras sobre a história do teatro ocidental promovido pelo Tablado. O tema do encontro desta sexta-feira (30 de agosto, às 20h30) é “A virada do Século XIX para o Século XX”, em que a dupla falará sobre os antecedentes do conceito de Naturalismo e do surgimento da função de encenador, com destaque para nomes fundamentais como Ibsen, John Gabriel Borkman, Strindberg, Duque de Meininger, Andre Antoine, Stanislavski, Gordon Craig e Meyerhold.

SOBRE ANTONIO GUEDES E FATIMA SAADI

Professor assistente da Escola de Belas Artes da UFRJ, Antonio Guedes fundou, em 1991, a Companhia Teatro do Pequeno Gesto, com a qual realizou a encenação de 19 espetáculos e desenvolveu um projeto de oficinas itinerantes que passou por mais de 50 cidades de todo o país. Em 1998 criou, com Fátima Saadi, a revista de ensaios sobre teatro Folhetim, cujo conselho editorial integra. Nesse mesmo ano recebeu duas indicações (direção e trilha sonora) para o Prêmio Shell de Teatro pelo espetáculo A serpente, de Nelson Rodrigues. Como ensaísta, além dos artigos publicados no Folhetim, escreveu Sobre tragédia… afinal, são tragédias!, apresentação do volume 4 das obras completas de Nelson Rodrigues editado pela Nova Fronteira e A precisão das falas e a concretude cênica em A serpente, resultado de uma palestra proferida no seminário Nelson Rodrigues e a cultura brasileira, no Festival Recife do Teatro Nacional.

Como diretor, seus últimos trabalhos pela Companhia Teatro do Pequeno Gesto foram Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues, Antígona Creonte, escrito em parceria com Fátima Saadi a partir da tragédia de Sófocles, e Teatro dos ouvidos, de Novarina. Fora da Companhia, encenou Open house, de Daniel Veronese, A confissão de Leontina, de Lygia Fagundes Teles – que, além de cumprir temporadas no Rio, também esteve em cartaz no Teatro D. Maria em Lisboa, em novembro de 2006 –, O animal do tempo, de Novarina, e Mirandolina, de Goldoni, numa produção realizada em Maceió (AL), Na solidão dos campos de algodão, de Koltès, numa produção de Recife (PE) e Primeiro amor, de Beckett, numa produção da Cia Teatral do Movimento, com Ana Kfouri. Atualmente coordena, na Escola de Belas Artes, um projeto de extensão que tem como objetivo a realização de pesquisas práticas no Curso de Artes Cênicas. Nesse âmbito, já encenou Quando as máquinas param, de Plínio Marcos, A serpente, de Nelson Rodrigues e Woyzeck, de Büchner, além de duas performances a partir dos textos Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues e Diante da palavra, de Novarina.

Fátima Saadi é dramaturgista do Teatro do Pequeno Gesto e editora responsável pela revista de ensaios Folhetim, e pela coleção Folhetim/Ensaios, cuja última publicação foi a coletânea de artigos Sobre a fábula e o desvio, do dramaturgo e ensaísta francês Jean-Pierre Sarrazac. Fátima Saadi trabalhou como dramaturgista em praticamente todos os espetáculos encenados pela Companhia. Como tradutora, suas últimas publicações foram Três discursos sobre o poema dramático, de Corneille (7Letras, 2013), Um manifesto de menos, de Gilles Deleuze (Jorge Zahar, 2010), O filho natural, de Diderot (Perspectiva, 2008), Pai, de Strindberg e Emília Galotti, de Lessing (ambas pela Peixoto Neto, 2007), Lenz/Goethe (7Letras, 2006), O teatro é necessário? (Perspectiva, 2004) e A exibição das palavras (Teatro do Pequeno Gesto, 2002), ambos de Denis Guénoun, além de Os negros e Os biombos, de Jean Genet (Sette Letras), O pequeno Eyolf e John Gabriel Borkman, de Ibsen (34 Letras e Edições Cotovia/Lisboa) e Quando nós, os mortos, despertarmos (Ed. Cotovia), as três últimas em colaboração com Karl Erik Schollhammer. Foi professora do Departamento de Teoria do Teatro do Centro de Letras e Artes (1982-1991) e do Programa de Pós-Graduação em Teatro da UNIRIO (1999-2001, como bolsista do CNPq/recém-doutor). Lecionou na CAL (1993) e tem participado como debatedora e/ou oficinante de vários Festivais (FIT, São José dos Campos, Blumenau, Garanhuns, Recife). Integrou o júri do Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil, em 2006 e 2007 e o conselho consultivo da Enciclopédia Virtual de Artes Cênicas do Itaú Cultural, de 2007 a 2010.

Teatro Tônico:

São 16 encontros temáticos, um por semana (sexta-feira, às 20h), voltados para profissionais e estudantes de teatro, professores e interessados em cultura em geral. Importantes nomes das artes cênicas como Cacá Mourthé, Geraldo Carneiro, Hamilton Vaz Pereira, Isabela Fernandes, Lídia Kosovski, Lionel Fischer, Tim Rescala, Renato Icarahy, Ricardo Kosovski, Pedro Sussekind, Ivan Fernandes, Antonio Guedes, Marina Vianna, Fátima Saad, André Gardel, Venício Fonseca, Elza de Andrade e Érika Rettl vão ministrar as palestras, toda sexta-feira, às 20h30, entre abril e agosto, com duração de 120 minutos.

O Tablado – Fundado em 1951 pela escritora e dramaturga Maria Clara Machado, O Tablado tem papel importante na história da cultura brasileira, como celeiro de talentos e verdadeiro templo do teatro infantil. Desde sua inauguração, mais de 30 mil atores, diretores, teatrólogos, cineastas, figurinistas, cenógrafos, autores, iluminadores, sonoplastas e músicos se formaram no local. Nomes como Hamilton Vaz Pereira, Wolf Maya, Cininha de Paula, Claudia Abreu, Ingrid Guimarães, Louise Cardoso, Malu Mader, Du Moscovis, Leonardo Brício, Andréa Beltrão, Fernanda Torres, Rubens Corrêa, Drica Moraes, Jaqueline Laurence, Mateus Solano e Gregório Duvivier, entre outros, passaram pela escola.

Atualmente, O Tablado tem cerca de 700 alunos e mais de 20 professores. O núcleo criativo de O Tablado é formado por Andreia Fernandes, Fernando Melvin, João Sant’Anna, Johayne Hildefonso, Lincoln Vargas, Lionel Fischer, Luis Octavio Moraes, Patrícia Nunes, Renata Tobelém, Ricardo Kosovski, Susanna Kruger e Zé Helou. O Tablado é considerado Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro e seu espaço físico foi tombado pela Prefeitura carioca. Suas atividades artísticas também foram reconhecidas pelo Governo Federal.

SERVIÇO

Teatro Tônico – Ciclo de palestras sobre a história do teatro

Data: 30 de agosto, às 20h30.

Tema: A virada do Século XIX para o Século XX

Palestrantes: Antonio Guedes e Fátima SaadI

Local: O Tablado – Av. Lineu de Paula Machado 795, Lagoa.  Tel.: 2294 7847

Capacidade: 150 pessoas. Classificação etária: livre. Duração: 120 min.

Valor: R$ 40 (cada palestra).

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Máquina de Escrever Comunicação :: Catharina Rocha

catharocha@gmail.com

 

 

 

Livre de vírus. www.avast.com.
Lu Leal

Formada em Comunicação Social, atuou na produção do Programa “A Bahia Que a Gente Gosta”, da Record Bahia, foi apresentadora da TV Salvador e hoje mergulha de cabeça no universo da cultura nordestina como produtora de Del Feliz, artista que leva as riquezas e diversidade do Nordeste para o mundo e de Jairo Barboza, voz influente na preservação e evolução da rica herança musical do Brasil. Baiana, intensa, inquieta e sensível, Lu adora aqueles finais clichês que nos fazem sorrir. Valoriza mais o “ser” do que o “ter”. Deixa qualquer programa para ver o pôr do sol ou apreciar a lua. Não consegue viver sem cachorro e chocolate. Ama música e define a sua vida como uma constante trilha sonora. Ávida por novos desafios, está sempre pronta para mudar. Essa é Lu Leal, uma escorpiana que adora viagens, livros e teatro. Paixões essas, que rendem excelentes pautas. Siga @lulealnews

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