Espetáculo infantojuvenil “A Máquina do Tempo” estreia em 7 de março no Clube Manouche

Espetáculo infantojuvenil “A Máquina do Tempo” estreia em 7 de março no Clube Manouche

Foto: Renato Mangolin

Com direção de Denise Stutz, solo inédito com texto e interpretação de Gui Stutz fala sobre menino que viaja pelo tempo

Para entender o mundo de hoje, um menino resolve usar objetos que tem em seu próprio quarto para construir uma máquina que o permita viajar ao passado em busca de respostas. Eis o ponto de partida de “A máquina do tempo”, peça infantojuvenil escrita pelo ator e músico Gui Stutz, com direção de Denise Stutz. O espetáculo inédito estreia em 7 de março no Clube Manouche, com sessões aos sábados e domingos, às 16h, até 29 de março.

Sozinho em cena, Gui Stutz narra a história do menino de forma lúdica e entremeada por canções autorais. Nessa aventura pelo tempo, o menino é capturado por um navio pirata, vê diferentes dinossauros na pré-história, testemunha Santos Dumont voando no 14-Bis, vai trabalhar num circo de 1923 como o “menino do futuro” e passa por muitas cidades e países até voltar ao ano de 2020. Seu desejo nessa viagem é observar as florestas, os mares e as cidades para tentar entender como o passado se tornou o presente.

Acostumado a trabalhar com companhias teatrais, Gui já cultivava há tempos a vontade de montar um solo que reunisse música e dramaturgia. Para escrever “A máquina do tempo”, ele se inspirou na própria infância e na paternidade. “Sou filho único. Minha memória da infância tem muito de brincar sozinho e acompanhar as viagens de trabalho dos meus pais. Desenhava muito, criava mundos e histórias na minha cabeça”, recorda. Hoje pai de três filhos com idades entre dois meses e quatro anos, Gui se vê rodeado pelo universo da criança.

A música é um elemento constante nos trabalhos de artes cênicas de Gui Stutz, e não foi diferente na construção da dramaturgia de “A máquina do tempo”. Em cena, ele utiliza guitarra, e sintetizador ligados a um equipamento de looping para compor em tempo real a trilha sonora original.

Mãe e filho, Denise e Gui já trabalharam juntos em muitas produções, mas é a primeira vez que estão apenas os dois na criação de uma obra. Na bagagem, compartilham experiências que vão desde o teatro de rua popular da Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades até o teatro contemporâneo do espanhol Fernando Renjifo. “A nossa vontade era de fazer uma peça que não infantilizasse a criança. Queríamos dar espaço para ela pensar sobre o tempo de hoje”, enfatiza Denise.

GUI STUTZ

Ator e músico. Bacharel em interpretação teatral pela Uni-Rio. Foi aluno da Escola Nacional de Circo e do curso de comunicação social (cinema) da UFF. Integrou por dez anos o elenco da Grande Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades. É um dos fundadores do Coletivo Pernalta, em 2014. Fundador e integrante da banda Dona Joana, com dois discos e participação em diversos festivais e programas de TV. Dirigiu “sobre aqueles que carregam coisas” em novembro de 2014, no projeto VEM! e integrou o elenco do espetáculo “Contra o vento” (2015) e CABEÇA (2016) – vencedor do prêmio Shell 2016 de melhor música. É autor das trilhas sonoras dos espetáculos “Burundanga” (2011), “Elevador tem quatro cantos” (2013), “agora não veio nada na minha cabeça” (2014), Solilóquio (2014), “Beleza” (2015), “Ausências” (2018) “Marina nada morena” (2018), “Eu, mãe” (2019); e dos vídeo-danças “Até que você me esqueça” (2011) e “Dvlce laboris proemium” (2012).

DENISE STUTZ

É uma das fundadoras do Grupo Corpo. Trabalhou com Lia Rodrigues como bailarina, professora e assistente de direção. Foi professora da Escola Angel Viana durante seis anos. Seus solos foram apresentados nas principais capitais do Brasil, além de países como França, Espanha, Portugal, África e Austrália. Seus solos aparecem na lista dos dez melhores espetáculos da crítica do jornal “O Globo” nos anos de 2004 (DeCor), 2013 (Finita) e 2015 (EntreVer). Em 2007, Estreou “Absolutamente Só” no Itaú Cultural SP e “Estudo para Impressões”, em Madrid. Fez parte do Coletivo Improviso, dirigido por Enrique Diaz. Trabalhou com o diretor Luiz Fernando Carvalho nas séries da TV Globo: “Hoje é dia de Maria”, “Capitú” e “Clarice só para mulheres”, e na preparação de atores de “Velho Chico”. Em 2018, dirigiu “Sobre o que não sabemos”, do Grupo Roda Gigante e atuou na peça “A mentira”, de Nelson Rodrigues, dirigida por Inez Viana. A estreia de seu último solo, “Só”, foi considerada um dos destaques na programação do Festival Panorama da Dança 2018.

FICHA TÉCNICA

Atuação, texto e músicas originais: GUI STUTZ

Direção e dramaturgia: DENISE STUTZ

Iluminação: FELIPE ANTELLO

Consultoria de figurino: FLAVIO SOUZA

Consultoria de cenografia: KELLER VEIGA E MARCELA DE PAULA

Desenho de som: ALEX MIRANDA

Desenho gráfico: LETÍCIA ANDRADE

Fotografia: RENATO MANGOLIN

Assessoria de imprensa: PAULA CATUNDA

Realização e produção: PLANO GERAL ESPAÇO E PRODUÇÕES

SERVIÇO

Espetáculo infantojuvenil: “A Máquina do Tempo”

Temporada: de 7 a 29 de março de 2020

Dias e horário: sábados e domingos, às 16h

Excepcionalmente no dia 8 (domingo), sessão extra às 14h

No dia 15 (domingo) não haverá apresentação

Local: Clube Manouche/Casa Camolese

(Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico).  Tel: 3514-8200

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)

Crianças a partir de 3 anos e jovens até 12 anos pagam meia-entrada mediante comprovação

Crianças de até 02 anos e 11 meses de idade não pagam ingresso

Duração: 60 minutos

Recomendação etária: Crianças a partir de 5 anos. Menores a partir de 14 anos podem entrar acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais

Estacionamento no local (tarifado)

Lu Leal

Formada em Comunicação Social, atuou na produção do Programa “A Bahia Que a Gente Gosta”, da Record Bahia, foi apresentadora da TV Salvador e hoje mergulha de cabeça no universo da cultura nordestina como produtora de Del Feliz, artista que leva as riquezas e diversidade do Nordeste para o mundo e de Jairo Barboza, voz influente na preservação e evolução da rica herança musical do Brasil. Baiana, intensa, inquieta e sensível, Lu adora aqueles finais clichês que nos fazem sorrir. Valoriza mais o “ser” do que o “ter”. Deixa qualquer programa para ver o pôr do sol ou apreciar a lua. Não consegue viver sem cachorro e chocolate. Ama música e define a sua vida como uma constante trilha sonora. Ávida por novos desafios, está sempre pronta para mudar. Essa é Lu Leal, uma escorpiana que adora viagens, livros e teatro. Paixões essas, que rendem excelentes pautas. Siga @lulealnews

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