Dono de um estilo acentuadamente urbano e de um lirismo cotidiano e sofisticado, após ter o seu conto “Enterrado no quintal” adaptado para o cinema pelo cineasta Diego Bauer, o escritor Diego Moraes iniciou no último domingo, dia 04 de abril, o financiamento coletivo para as coletâneas “Eu não sou ninguém”, que reúne os seus melhores textos em prosa e “Quem abraça o mundo com muita força vira poeta ou perde os braços”, coletânea dos seus melhores poemas, ambas editadas e organizadas pelo escritor Matheus Peleteiro.
Tido como um dos maiores responsáveis por dar fôlego à literatura marginal contemporânea, o autor, que possui seis livros publicados entre Brasil e Portugal, adianta que, enquanto os contos são uma espécie de viagem pela noite manauara, os poemas têm algo de catártico. Em ambos os casos, trazendo a violência manauara nas entrelinhas.
Sempre ressaltando que “falta lirismo no mundo”, e que “poetas deixaram de fazer poesia para aparecerem como palhaços em feiras literárias e programas de televisão”, Moraes, descrito por Carlos Andreazza, editor da Record como “uma raridade, um autor do século 19, romântico, em quem é impossível separar obra é indivíduo”, conta que o tempo que viveu na rua o fez poeta.
As opções de recompensa para as contribuições variam de ajuda voluntária de qualquer valor, livros em formato digital, até recebimento dos dois livros físicos e participação em bate-papo de lançamento virtual com o autor, podendo serem realizadas através do Catarse ou clicando AQUI.
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