Quem era fã da Rainha dos Baixinhos entre os anos 80 e 90, se lembra de Ana Paula Guimarães, a Catuxa, que tinha apenas 13 anos quando se tornou assistente de palco do Xou da Xuxa, posto dos sonhos de quase todas as meninas da sua idade. De lá para cá, trabalhou como atriz, encenando algumas peças e chegou a participar de Malhação. Mãe de duas meninas e dona de um sorriso encantador, Ana, ou simplesmente Catu, é atualmente diretora da novela “Êta Mundo Bom”, da Rede Globo. Confira nosso bate-papo:
NJ: Você começou a trabalhar bem novinha como Paquita. Como aprendeu a lidar tão cedo com a disciplina e com a fama?
Catu: No início foi amedrontador. Eu morava com a minha mãe em Macaé e tinha uma vida muito tranquila, mais surfista, sabe? Eu nunca fui muito deslumbrada com a fama.
NJ: Como tudo começou?
Catu: A gente estava passando férias na casa do meu pai e o meu irmão viu a chamada do concurso na TV. Foram vários testes, durante um mês inteiro. O meu pai e a Rose, mulher dele, me davam todo o suporte porque eu tive que ficar com eles no Rio. Fiz teste de palco, pra ver como lidava com as crianças, teste de show, viajando pelo país e teste de voz. No finalzinho, eu já estava fazendo teste com a Luciana Vendramini e acabei passando. Foi emocionante, eu não acreditava que venceria porque eu tinha 13 anos e a Luciana quase 17. Ela era mais madura e já trabalhava como modelo.
NJ: Você venceu o concurso, mas Luciana insiste que foi Paquita…
Catu: Na verdade, ela não foi por opção própria. A Marlene e a Xuxa falaram pra ela que iriam abrir o 2º grupo de Paquitas, as “itas”: A Paquitita, Xiquitita, Pituxita e Catuxita, que seriam as substitutas do grupo oficial. Mas ela preferiu não ser substituta. As fotos que ela tem vestida de Paquita com a Xuxa, foram tiradas durante os testes de show, que a gente tinha que vestir a roupa.
NJ: Ser Paquita era o sonho de toda adolescente na época. Como foi essa experiência pra você?
Catu: Foram anos maravilhosos, de muito aprendizado. Era tudo muito lúdico, muito no mundo da fantasia. Mas não foi fácil, tive que deixar a minha mãe, meus irmãos e meus amigos em Macaé e vir morar no Rio com o meu pai. Eu sentia muita saudade deles. Amadureci muito nesse período.
NJ: Você foi a única Paquita que saiu do programa e voltou. Por quê saiu e por quê resolveu voltar?
Catu: Eu e a Louise, a Pituxa, recebemos uma proposta para apresentar um programa na TV Rio e saímos para isso. Foi quando as Paquitas lançaram o primeiro disco e o “É Tão Bom” estourou. Elas começaram a participar de programas e fazer shows sozinhas, sem a Xuxa. Eu não participei desse boom. O programa não deu certo, mas valeu pelo aprendizado. Nessa altura, eu tinha colocado na minha cabeça que iria fazer intercâmbio, pretendia ir para os Estados Unidos. A Xuxa estava preparando um programa para passar em toda a América Latina, que seria gravado no México, e me chamou para ser a Paquita oficial de lá, já que eu estava querendo fazer intercâmbio e espanhol também seria uma boa opção. O programa acabou sendo gravado na Argentina, a gente viajava toda quinta para gravar lá e voltava aos domingos. Eu comecei a estudar espanhol e foi uma excelente experiência. Eu e a Letícia, éramos as Paquitas oficiais de lá e íamos sempre. As outras iam revezando. Quando tinham shows levavam as oito. Quando era apenas para gravar o programa, íamos apenas quatro, as metralha, o dengue e o praga. Nessa época, eu pedi a Marlene um estágio de produção, pra eu ficar de segunda a quinta pela manhã. Foram três anos assim.
NJ: Como era a repercussão das Paquitas na Argentina?
Catu: Era uma loucura! A gente lá era como uma febre, tipo os Menudos foram no Brasil no início da década de 80. Era carreata, vários carros seguindo a gente…Foi muito importante pra mim viver todo aquele glamour e continuar sem deslumbrar. Eu tive muita sorte porque além de ter uma família muito pé no chão, eu sai e voltei pra o grupo, então vi como era a realidade lá fora.
NJ: Mas você acabou voltando para o Xou da Xuxa…
Catu: A Letícia sempre quis ser atriz e não escondia isso de ninguém. Quando ela resolveu sair para seguir a carreira, a Marlene falou que precisava de alguém pra ficar no lugar dela, pra ficar mais ligada na Xuxa, avisar quando ia entrar comercial, essas coisas. E me chamou pra voltar. Eu fiquei com receio porque as meninas já formavam um grupo consolidado, com fã clube e tudo e eu não sabia como o público iria reagir a minha volta. Eu estava bem feliz viajando pra gravar na Argentina e fazendo o meu estágio de produção no programa daqui. Mas a Marlene insistiu e me deu até o dia seguinte pra pensar(risos). Eu acabei voltando e só sai quando o grupo New Generation entrou.
NJ: Você fez teatro, cinema, foi assistente de palco. Hoje é diretora da Globo. Como foi a sua trajetória até aqui?
Catu: Quando parei de trabalhar como Paquita, voltei para a oficina de teatro da Globo, pra a faculdade de teatro, para os meus cursos e começou a loucura de testes. Fiz um trio de Dance com a Roberta e com a Bianca Rinaldi, a gente chegou até a se apresentar no programa da Xuxa, fazer shows, mas eu não ficava feliz com aquilo. Depois eu fui batalhar a carreira de atriz porque eu sempre gostei muito de dramaturgia e fiz Malhação por um tempo. O Pedro Vasconcellos estava montando a peça “Os Três Mosqueteiros” e me convidou pra ser a rainha. O elenco era formado pelo próprio Pedro, pela Luana Piovani, o Rodrigo Santoro, o Thierry Figueira e o Marcelo Novais. Quando acabou a peça, a Luana foi montar o espetáculo “AMIGAS” e eu fui trabalhar com ela na produção, além de fazer o stand-in da Fernanda Rodrigues, que estava fazendo novela e nem sempre podia viajar. Depois fui batalhar tudo de novo e uma noite eu sonhei com a Xuxa. Fui visita-la e no final do encontro ela falou que estava tendo dificuldade com as Paquitas que eram muito novinhas, não tinham domínio de palco e as crianças passavam na frente das câmeras. Ela precisava de alguém com mais experiência para orientar as meninas. As “New Generation” já haviam saído e entrado as mais novinhas ainda. Aí eu fiquei lá no Xuxa Park realizando esse trabalho, foi na época que teve o incêndio que foi tão difícil pra todos nós. A Xuxa ficou arrasada, nós íamos toda a madrugada visitar as vítimas no hospital, ela sofreu muito, foi muito difícil.
NJ: E depois que acabou o Xuxa Park?
Catu: Ela queria trabalhar com criança, mas em um formato diferente. Foi aí que surgiu o “Xuxa Só Para Baixinhos” e eu fui trabalhar com ela na produção. Depois que a Xuxa e a Marlene romperam a parceria profissional, eu fui trabalhar com a Xuxa em um projeto dela que a Globo havia comprado, era o “Xuxa no Mundo da Imaginação”. Ali ela nos deu muita autonomia porque éramos responsáveis por quadros. Nós produzíamos, conversávamos com os diretores, com os roteiristas, organizávamos tudo. Aquilo ampliou ainda mais o meu olhar para os bastidores. Um dia, o Talma precisou de uma assistente de direção e tinha que sem alguém que entendesse a dinâmica da Xuxa, que falasse a linguagem dela. Ela é muito rápida e o programa tinhas as esquetes, tinha a Keka, tinham as historinhas… então eu fui promovida a assistente de direção.
NJ: Foi aí que começou a parceria com o diretor Jorge Fernando?
Catu: O Jorge foi trabalhar no programa e a gente teve a maior sintonia. Paralelo ao programa, a gente fez junto o filme “Xuxa Gêmeas”,o espetáculo “Boom” e o filme “Guerra das Rochas”. Depois ele foi fazer uma novela e me chamou pra ir com ele. Eu tinha duas opções. Ou ficava no Programa e seria, provavelmente, promovida a diretora ou iria com ele e continuava como assistente de direção. Eu quis ir com ele e fizemos juntos a novela “Sete Pecados”. A Xuxa me deu o maior apoio, ela sempre torceu muito pelo crescimento de todas nós.
Depois disso, fiz Tititi com o Jorge. Ele tentou me levar para “Macho Man”, mas não conseguiu porque o diretor já tinha uma assistente. Então eu fui fazer “O Astro” com o Mauro e foi muito bom porque tive a oportunidade de trabalhar com outro diretor e ampliar ainda mais o meu olhar. Quando acabou a novela, voltei a trabalhar com o Jorge em “Dercy de Verdade” . Na sequência veio “Guerra dos Sexos” e eu fui promovida a diretora. Logo depois veio Divertics, Alto Astral e agora “Êta Mundo Bom”.
NJ: Que tem uma história super bacana…
Catu: É verdade. A novela é em cima do filme do Mazzaroppi “Candinho, o otimista” e de um conto do Monteiro Lobato “O Comprador de Fazendas”. É um misto de rural, caipira e urbana.
NJ: Como está sendo pra você dirigir a novela?
Catu: Uma delícia! Ela é bem simples e é isso que a gente está buscando porque às vezes a gente inova tanto, que acaba se distanciando de uma boa história. Outras vezes a história é boa, mas você começa a buscar uma estética tão diferenciada que não atinge a população inteira, até pelos aparelhos, já que nem todo mundo tem um aparelho última geração. A gente está fazendo uma história clara, limpa, onde os telespectadores conseguem ver os personagens de frente, conseguem ler os lábios.
NJ: Como é rotina de uma pessoa que trabalha com direção?
Catu: A gente não tem rotina (risos). Na novela que eu estou fazendo, por exemplo, são 4 diretores. Tem o diretor geral, que é o Jorge Fernando e mais três: Marcelo Zambelli, eu e Diego Morais. A gente vai dividindo, tem dias que eu faço estúdio, outros que faço externa diurna e outros que faço externa noturna. Essa novela tem fazenda, tem São Paulo, tem dance…
NJ: Vocês vão ficar indo gravar em São Paulo?
Catu: Não. A gente fez o início em São Paulo porque tem um personagem baseado nos contos do vigário que existiu mesmo. Na novela ele é retratado no personagem do Klebber Toledo. Ele vende coisas absurdas tipo o Viaduto do Chá, o Teatro Municipal, a Santa Efigênia… Ele conta uma história e a pessoa cai. Isso existia mesmo e as pessoas chamavam de “Conto do Vigário”. Então a gente teve que gravar nesses pontos de São Paulo, mas sempre bem limitados.
Mas a gente tem uma cidade cenográfica no Projac que retrata São Paulo dos anos 40 e não vai precisar se deslocar. Tem que ser assim porque mesmo as coisas que foram preservadas, têm muita interferência e muita pichação.Você tem um prédio antigo, mas tem uma caixa de ar condicionado e naquela época isso nem existia.
NJ: Qual foi a situação mais engraçada que você já vivenciou dirigindo?
Catu: Aconteceu no início das gravações de “Eta Mundo Bom”, em São Paulo. A gente estava no meio da gravação e de repente veio uma caminhada de pessoas caracterizadas de zumbis, não sei quantas mil pessoas. Foi engraçado, a gente lá parado com aqueles carros de época e sem entender nada. Depois descobrimos que esse evento é tradição lá no dia dos mortos. Foi engraçado porque os zumbis paravam pra tirar foto com o elenco e o elenco pra tirar foto com os zumbis. A gente ficou mais de uma hora aguardando eles passarem para voltar a gravar.
NJ: Mas esse tipo de coisa atrapalha bastante a gravação…
Catu: É verdade! A gente tem um horário a cumprir, pelo sindicato. Dentro desse horário, a gente tem que incluir o deslocamento, a montagem do equipamento, o ensaio, a caracterização dos atores, parada pra almoço, parada pra janta. Os atores têm que repetir 3, 4 vezes, a mesma cena porque a gente tem que fazer todos os planos. o médio, o geral, o close, os detalhes. Por isso é tão importante um continuísta. Aí passa um avião, atrapalha o áudio e tem que gravar de novo rs
NJ: Você falou em sonho. Essa questão da intuição é muito presente na sua vida? Você é espiritualista, né?
Catu: Sou sim. Acredito que se você consegue se conectar com a sua própria energia, a intuição nunca falha. Recentemente eu estava voltando de São Paulo e deu um erro no voo. Eu troquei um voo que seria às 16:10 para às 21:30, pois a gravação ia se estender. Quando cheguei no aeroporto, a passagem estava ainda no horário de 16:10 e estava acusando no-show, como se eu não tivesse embarcado. Eu mostrei o bilhete, conversei com vários funcionários, tentando uma solução. Já estava nervosa porque tinha realizado o check out do Hotel, as crianças estavam me esperando em casa. Depois de muita confusão eles me colocaram no voo das 21:30, mas ao invés de colocarem São Paulo-Rio, colocaram Rio-São Paulo. Como assim, se eu já estava em São Paulo? Aí eu decidi não voltar mais naquele dia, porque se eles erraram pra São Paulo, quer prova maior que era lá que eu deveria ficar naquele dia? Então lá fiquei. Graças a Deus não houve nenhum acidente com o avião, mas mil coisas poderiam acontecer comigo, até atravessando a rua. Achei melhor não arriscar.
NJ: Você é casada há muitos anos com o ator Ricardo Duque. E também sonhou com ele antes de começarem a namorar. Como foi isso?
Catu: Verdade! Mas sonhei com ele mais velho, nessa fase que a gente está vivendo agora. No sonho ele sorria pra mim.
NJ: Como começou o relacionamento de vocês?
Catu: A gente tinha tido um “namorinho” ainda criança em Macaé. Aí eu virei Paquita e a gente não se via mais. Quando entrei na faculdade de teatro, comecei a ir mais pra Macaé e foi quando sonhei com ele. Logo depois nos reencontramos. Ele estava com viagem marcada para os Estados Unidos, ia estudar lá. Quando voltou, nos reaproximamos e estamos juntos até hoje. São 25 anos juntos.
NJ: Como é a sua relação hoje com a Xuxa e com as outras Paquitas?
Catu: Ahh eu adoro a Xuxa e sou muito grata a ela. A gente não tem essa coisa de ficar se vendo sempre, mas a gente tem um carinho muito grande uma pela outra. Quanto as Paquitas, vejo mais a Andrezza, porque está no mesmo ramo que eu. De vez em quando ela vai no nosso set gravar para o Vídeo Show, ela é diretora de lá. Encontro também às vezes a Andreia Veiga, falo sempre com a Louise e falo com a Andreia Faria mais pelas redes sociais.
NJ: Falando nisso, como é a sua relação com as redes sociais?
Catu: Na verdade eu não gosto muito da exposição. Eu posto mais fotos no instagram porque ele é fechado. Então ponho fotos das meninas, da família. Eu tenho muito carinho pelos meus fãs na época de Paquita, mas são coisas que são muito íntimas e eu prefiro dividir só com a minha família e os amigos mais próximos. Essa coisa muito compartilhada, envolve muita energia.
NJ: Como é a sua relação com as suas filhas?
Catu: As crianças hoje questionam tudo e a gente vai respondendo. Então, isso dá muito espaço pra elas. Mas a gente impõe respeito e limite. Elas duas são muito verdadeiras com a gente. Eu me preocupo muito com os valores distorcidos da sociedade, por isso sempre oriento as minhas filhas, mostro o que é respeito, aonde está a falta de respeito. E elas já identificam isso na rua.
NJ: Elas gostam de acompanhar você no trabalho?
Catu: Adoram! (risos). Elas nasceram na coxia, nos bastidores. A Maitê, a mais velha, fala que vai ser Diretora, Figurinista… ela muda sempre. Já a Isadora, Já quis ser Professora e Pediatra.
NJ: Uma frase
Catu: Ai essa é difícil porque tudo acaba caindo no clichê (risos). Mas tem uma que eu sempre falo do Drummond e acho que é a minha essência: “ Nada sou, nada tenho. mas é da simplicidade do meu nada que tudo lhe ofereço”. E também “Gentileza gera gentileza”. As pessoas hoje estão pensando muito em compensação. o tal “Vou dar porque quero ganhar”. As pessoas te julgam, te prejulgam.
NJ: O que tira do sério?
Catu: A malandragem das pessoas, o jogar lixo fora da lixeira. Outro dia, eu estava na estrada com o Ricardo e jogaram um coco pela janela do carro da nossa frente. O coco saiu quicando e podia ter causado um acidente sério. Mas as pessoas não têm consciência. Falta educação, falta cultura, falta saúde, falta tudo. O que esperar, então?
NJ: Catu ou Ana Paula? (risos).
Catu: É engraçado essa coisa de Catu porque quando estou muito tempo em casa e as pessoas perguntam meu nome, respondo Ana Paula. Quando estou muito tempo no trabalho, respondo Catu. Na Globo todo mundo me chama de Catu, o apelido pegou mesmo. Às vezes quando me chamam de Ana Paula, demoro um pouco pra entender que é comigo (risos).
NJ: Ana Paula por Ana Paula.
Catu: Uma pessoa batalhadora, dedicada, que ama o que faz e é muito comprometida com tudo que escolheu. Eu acho que colocar o amor e o respeito a frente de tudo é o segredo para você estar feliz. Mesmo eu não estando muito bem, procuro sempre buscar energias para ter um set saudável, harmônico.
NJ: Catu, obrigada nos receber tão bem e por estar hoje na nossa janela. Beijo de luz!
Confira a galeria da nossa entrevista super bem-humorada:
6 Comments
Paquitas: Mitos e Lendas
26 de fevereiro de 2016 at 19:25Show de entrevista! Linda, talentosa e batalhadora a nossa Catu!
Leila Santos
27 de fevereiro de 2016 at 07:20Super bacana a história da Ana Paula. Gostei muito da matéria!
Alvaro Alves
27 de fevereiro de 2016 at 07:20Catu é uma pessoa linda, incrível… Tive o prazer de conhecê-la e foi um dos dias mais lindos da minha vida. Iluminada, simpática e merece todo reconhecimento pelo trabalho maravilhoso que realiza… Amo eternamente como pessoa e profissional… Bjos de luz pra Catu
Celia Bueno
27 de fevereiro de 2016 at 19:57OLÁ QUERIDA! O TEMPO PASSA E A GENTE MUDA .. MUDA LITERALMENTE FALANDO .. TANTAS LEMBRANÇAS BOAS NA CASA DE TIA WILSA , JUNTO AS MENINAS …DANÇAS , GEMADAS KKK BONS TEMPOS !! MAS TUDO MUDA ! HOJE SOU ARTISTA PLÁSTICA E NÃO TENHO DO QUE RECLAMAR E ESTOU APROVEITANDO A OPORTUNIDADE PARA LHE DAR OS PARABÉNS PELO SEU TRABALHO TAMBÉM . TENHO SAUDADES DO TEMPO QUE PASSAMOS JUNTAS!! GRANDE BJ E TUDO DE BOM ! AH! MAS UMA COISINHA KKK ADORO A NOVELA ÊTÁ MUNDO BOM ! PARABÉNS!!! BJ !
Rubén
16 de janeiro de 2018 at 01:40El sueño de mi adolescencia, hoy convertida en una bella mujer que no a perdido ni un ápice de su carisma!! Saludos desde Argentina!!
Marcelo Wilson dos Santos Bezerra
4 de dezembro de 2020 at 02:05Foi uma época muito linda e que dá saudades mesmo.Gosto muito da Ana Paula Guimarães,a catú.O primeiro time de paquitas foi acertado em cheio_Andréa Veiga,Andréia Faria,Ana Paula Guimarães e Louise Wischermann.
Alíás,Xuxa e Marlene sempre acertaram em eleger as assistentes de palco.