Nó aperta, laço enfeita.

Nem todo mundo que vai, volta. E nem todo mundo que chega vai embora. Há pessoas que ficam e outras que só “passam chuva”.

Mas isso não vem escrito na testa. Pessoas não têm prazo de validade ou manual de instrução. Muitas vezes vão embora mesmo.

Às vezes essa mudança, essa ida, não é tão natural ou gradativa. Pessoas que não nos fazem bem também podem partir bruscamente.

Acho que, interpretando o que aprendi nos últimos dias (a duras penas e a base de muito choro, diga-se de passagem), rupturas podem ser traumáticas, sem que isso diminua o benefício que podem nos trazer.

Quem não vem para o bem, que se vá. Não importa como, mas que se vá. E de preferência que seja para sempre.

Claro que no início lamentamos muito ( infelizmente neste caso, ainda estou nessa fase). Até porque as pessoas vêm cercadas por um contexto: outras pessoas, situações, lugares, lembranças, acontecimentos… Quando se perde, sempre se perdem coisas boas e coisas ruíns. Gente ruím que se vai também leva consigo gente boa. Tudo tem uma consequência, como me diz diariamente o meu “quase sempre” sábio marido.

O que se pode fazer é contar com o bom senso alheio. Que infelizmente, quase nunca acontece. E aí a gente vai perdendo outras coisas e outras pessoas…

Parafraseando o poeta, o segredo está em criar laços apenas com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras e que lhe tragam boa energia. Desfazer os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida, mas infelizmente, por vontade própria ou não, deixaram de ser…

Nó aperta, laço enfeita.

Simples assim.

E se é p enfeitar, que o laço seja bem bonito e de preferência com bastante bolinhas.

Luz!

Lu