Nizo Neto

Nizo Neto

Nizo Neto herdou do pai, o  humorista Chico Anysio, a paixão pelo humor. Deu vida ao “Seu Ptolomeu”, o personagem mais estudioso da versão original da Escolinha do professor Raimundo.  Hoje, viaja o país com a esposa, a sexóloga e escritora Tatiana Presser, com o show “Vem Transar com a Gente” e lançaram juntos uma loja virtual de produtos eróticos. Foi com muita gentileza, carinho e bom humor que o ator, redator, dublador e ilusionista nos recebeu na Barra da Tijuca. E é com ele que conversamos agora.

SNJ: Nizo, Como surgiu a ideia de fazer um espetáculo com dicas sexuais?

Nizo: Minha esposa, a Tatiana Presser, é psicóloga e sempre trabalhou com saúde feminina. Na Santa Casa, inclusive, trabalhava com menopausa e com mulheres mastectomizadas. Ela realmente se encontrou na sexualidade e as palestras normalmente eram só para mulheres. Mas o público começou a pedir a presença dos maridos.  Então, a gente teve a ideia de fazer esse show que é uma palestra dela, comigo ao lado fazendo stand up. E ficou uma coisa única, bem diferente.

SNJ: Ela já tinha alguma experiência como atriz?

Nizo: Não, não. Ela não é atriz e nem pretende ser rsrs. Na verdade, o trabalho dela como atriz no show resume-se a 2 ou 3 ceninhas que a gente faz. Mas o espetáculo é mais a palestra dela e já tem um tom bem divertido. Ficou um show bem diferente, dinâmica. Ainda mais sendo feito por um casal.

SNJ: Eu tenho vontade de ir assistir…

Nizo: Ah! Com certeza iremos a Salvador, que é uma praça muito importante. Inclusive estamos entrando com outros produtos neste ramo erótico, de sexualidade. Já temos uma linha de lubrificantes e a de sex toys. E vamos lançar agora uma de lingeries . Dê uma olhada na nossa loja virtual. www.vemtransar.com.br

SNJ: Como funciona a parceria com a Tati no palco e na vida?

Nizo: Temos bastante intimidade, já estamos juntos há mais de 15 anos. E é interessante esse projeto porque, como eu disse antes, ela não é uma pessoa que tem experiência ou que pretende seguir uma carreira no palco. Mas a gente tem uma química muito boa, né? A gente se entende super bem, é maravilhoso trabalhar com ela.

SNJ: Você iniciou a carreira trabalhando com o Chico Anysio, seu pai. Foi mais fácil começar trabalhando em família ou a cobrança foi muito grande?

Nizo: Claro, tem os dois lados. Porém colocando na balança, com certeza, a parte boa é muito maior. Meu pai é um cara inacreditável, com uma capacidade incrível e deixou uma obra maravilhosa. Por esse lado é fantástico! E as portas abertas ajudam muito, com certeza. Não resolve, mas ajuda muito você ser filho de um cara como ele. Porém,  as cobranças existem sim e na minha opinião, a pior e mais cruel é a comparação. Porque você ser comparado com Chico Anysio é uma sacanagem, né? É uma maldade. Ninguém é tão bom quanto ele, então porque eu seria? Mas com certeza o lado bom pesa mais. Sempre que eu encontro alguém de fora, eles pedem um exemplo de algum artista inglês ou americano que fazia o que meu pai fazia, mas se você parar para pensar, não existe. Ele fez uma coisa única. E nasceu aqui, né? Se ele tivesse nascido na Argentina ou no Uruguai, por exemplo, já pegaria o público espanhol e seria um glamour muito grande. Mas também se ele tivesse nascido lá, será que teria feito o que ele fez? Nunca se sabe, né? A gente nem sabe quem ele seria se tivesse nascido fora.

Com o Mr.M, tive uma certa desilusão com o ilusionismo e me afastei. A atitude do público que ficou do lado dele, me magoou bastante. Nós mágicos viramos os “babacas” e o cara que nos apunhalou pelas costas saiu de herói.

SNJ: De onde vem a paixão pelo ilusionismo? Conte-nos um pouco sobre a profissão.

Nizo: Em 88 eu fui chamado para fazer, no “Criança Esperança”, um quadro chamado “Circo dos Astros”, onde artistas da Globo faziam números de circo e  perguntaram se eu toparia fazer a mágica. Eu falei que não sabia fazer nada do gênero e eles falaram que iriam contratar um mágico. Eu só precisava aprender alguns números simples. Achei aquilo incrível, me apaixonei e comecei a me dedicar bastante. Mas lá pelos anos 2000, com o Mr.M, tive uma certa desilusão com o ilusionismo e me afastei. A atitude do público que ficou do lado dele, me magoou bastante. Nós mágicos viramos os “babacas” e o cara que nos apunhalou pelas costas saiu de herói, isso me irritou um pouco. Comecei a juntar as peças e me afastei.

SNJ: Imagino a frustração dos mágicos. Todo mundo sabe que é truque, mas a graça está justamente na ilusão. Se você sabe como funciona, a apresentação perde a magia.

Nizo: Exato! Você assiste um filme de Hollywood, sabe que aquele dinossauro é computação gráfica. É claro que o cara não cria um dinossauro no quintal da casa dele rsrs. Mas você faz o máximo possível para aquilo parecer real e para encantar o público. Tanto que os making off dos filmes geralmente são lançados depois para não perder a graça.

SNJ: Como foi a experiência de dublar o Mickey Mouse?

Nizo: O Mickey foi muito rápido. Se você parar para pensar, o Mickey fala muito pouco. Não sei se foi uma fase em que se tinha pouca coisa do Mickey pra dublar, mas eu dublei o personagem por apenas dois anos. Agora, eu posso dizer que dublei o Mickey Mouse, né? rsrs. E o Mickey é um ícone. Foi muito legal com certeza!!!

SNJ: Você dublou o Presto, o mágico atrapalhado da Caverna do Dragão. O elenco de dublagem também ficava ansioso esperando o momento que eles conseguiriam voltar para casa?

Nizo: Mais ou menos. As pessoas têm uma imagem de que a gente  glamourizava muito, mas na verdade ninguém tinha ideia do sucesso que iria fazer. A gente sabia que seria um desenho que passaria na Xuxa, o programa que passava os melhores desenhos da época, mas a gente não tinha noção que seria aquele sucesso todo. Se você observar, na época nem foi tanto. Virou “cult” um pouco mais pra frente. Aconteceu a mesma coisa com o “Curtindo a Vida Adoidado”que eu fiz o Ferris.  A gente gravou e não fazia ideia do que seria, até porque o filme bombou só depois na sessão da tarde, não fez tanto sucesso no cinema. A gente gravava aquilo de uma forma mais profissional. Tinha uma certa curiosidade, mas nada que fosse esse “boom” que rolou depois. A gente tinha paixão, mas jamais imaginamos o que viraria depois.

A dublagem brasileira continua sendo uma das melhores do mundo junto com a italiana e alemã.

SNJ: Você já emprestou sua voz para grandes astros do cinema. Qual trabalho citaria como um desafio maior e por qual motivo?

Nizo: A dublagem é um troço difícil, por mais que você tenha prática, sempre é um certo desafio. Ainda mais porque é por hora, você não vê o filme antes, não tem aquele tempo pra elaborar, para ensaiar. É tudo feito no “Pa Pum”. Foram fases. “O Feitiço de Áquila”, por exemplo, foi um trabalho super marcante e inclusive dublei o mesmo ator de “Curtindo a Vida Adoidado”. E mais pra cá, teve o “Up – Altas Aventuras”, que eu fiz o cachorro e meu pai fazia o dono do cachorro. Acho que ficou um resultado incrível! Meu pai já estava meio debilitado, por causa do enfisema, mas queria muito trabalhar. E esse personagem realmente foi a cara dele. Eu fiquei super feliz por ter contribuído para ele fazer esse trabalho e acho que talvez tenha sido o último grande trabalho que ele fez.

SNJ: A dublagem brasileira costuma ser elogiada como uma das melhores do mundo. Qual é a sua avaliação sobre o assunto?

Nizo: Ah eu acho a dublagem brasileira fantástica, com certeza. Porém a dublagem é avaliada lá fora por esses grandes filmes que são feitos, obviamente, com um capricho e um cuidado muito maior do que a dublagem comercial. Mas não estou, de forma alguma desvalorizando. Temos um time muito bom aqui. A dublagem brasileira continua sendo uma das melhores do mundo junto com a italiana e alemã. Mas isso, quando é feita com mais tempo e com melhores condições técnicas. A arte por hora, realmente é complicada.

SNJ: Você prefere filme dublado ou legendado?

Nizo: Prefiro legendado, mas acho que a dublagem cai perfeita para a animação porque no filme, por melhor que ela seja, você está sempre alterando o trabalho do ator. O Francisco Milani, por exemplo, dublava o “Magno”, uma série que passava na Globo nos anos 80 e ficava excelente. Mas sempre acontece alteração do trabalho do ator, seja para melhor ou para pior. A alteração é inevitável. Por isso a dublagem para animação é perfeita, ela foi feita para isso, para colocar a voz. Eu prefiro assistir com legenda, isso vai muito de costume.

O humor é feito para criticar e existe uma linha fina entre criticar e ofender.

SNJ: Como você avalia o papel social e político do humor?

Nizo: Olha, o humor é feito para criticar e existe uma linha fina entre criticar e ofender. Isso é um problema porque o humor tem que ser transgressor, tem que criticar, tem que fazer oposição. E hoje em dia, com a internet,  surgiu um espaço globalizado para que as pessoas critiquem e exponham suas opiniões. Claro que isso é direito delas, mas não podemos negar que complicou um pouco o trabalho de quem trabalha com humor. Mas isso também tem um lado bom.  Teve a era Obama que foi um avanço enorme. Infelizmente agora com Trump a gente deu dois passos para trás por conta das ideias dele. Agora estamos nessa fase de retrocesso, mas é fundamental tentar achar o meio termo e o humor tem que continuar fazendo a parte dele. Não precisa perder o amigo para não perder a piada, mas tem que cutucar, não tem jeito.

SNJ: Então, você concorda que com a onda do “politicamente correto”, as produções de hoje estão menos ousadas?

Nizo: Com certeza! Agora está todo mundo com medo e ninguém pode falar mais nada, tudo é muito cheio de melindre, as emissoras também ficam com medo de processo. A censura com certeza, andou para trás.

SNJ: Você tem algum arrependimento?

Nizo: Arrependimento é uma palavra forte,né? Não sei se chego a ter algum arrependimento, mas tem umas coisas que poderia ter melhorado aqui ou ali. Poderia ter estudado mais, por exemplo. Ao contrário do “Seu Ptolomeu”, fui um péssimo aluno. poderia ter me formado em alguma coisa, embora muita gente se forma, não trabalha na área e acaba tendo que procurar outros caminhos.

SNJ: O que você gostaria de fazer como artista que ainda não fez?

Nizo: Um grande musical

SNJ: Quatro  dos filhos do Chico seguiram os passos do pai e trabalham com humor. Isso foi muito incentivado em casa?

Nizo: É. Tem o Rico que é diretor de imagem, o Bruno (Bruno Mazzeo) e o André (André Lucas) . O Lug fez só o “Seu Boneco” e depois largou. Nesse ponto meu pai era meio maluco porque não queria que a gente  seguisse a carreira, tinha os receios dele de pai. Mas ao mesmo tempo, colocava a gente pra fazer os programas. Era uma coisa meio dúbia, sabe?

Eu acho a nova Escolinha Fantástica. Ficou incrível! Acharam o tom adequado e ficou super caprichado.

SNJ: Quais lembranças guarda do seu Ptolomeu da Escolinha?

Nizo: Ah, com certeza as melhores lembranças são a convivência com aquele pessoal. Para minha geração ter a oportunidade de trabalhar com aquela turma ali foi um privilégio muito grande. Eles eram a nata do humor, gente que veio da rádio, veio do teatro de revista. Com certeza esse foi o grande prêmio, ter convivido e aprendido com eles.

SNJ: O que achou dos trabalhos do Otaviano Costa e do Bruno Garcia, ambos como “Seu Ptolomeu”,  na Nova Escolinha e como avalia o resultado final?

Nizo: Eu acho a nova Escolinha Fantástica. Ficou incrível! Acharam o tom adequado e ficou super caprichado. Com certeza merece todo esse sucesso que está tendo. O Otaviano foi ótimo e o Bruno Garcia também está indo super bem. O  papel do Ptolomeu é meio ingrato, você está no meio de tanta gente engraçada sem poder fazer muita graça. Mas é um personagem necessário, com certeza.

SNJ: Você chegou a participar do projeto?

Nizo: Escrevendo. Os atores do programa original não podem atuar na nova versão. Aliás, isso é uma coisa que todo mundo pergunta, mas foi um critério do Viva, desde o início. Na verdade, a Nova Escolinha não é um projeto da Globo, é um projeto do Viva. E eu acho esse critério super válido. Caso contrário, quebraria a estética do programa. Ou coloca todo mundo ou faz outro completamente diferente, como uma homenagem. E fazer com todo mundo seria impossível pois parte do elenco já morreu. Então, acho que essa foi realmente a melhor solução e ficou incrível.

SNJ: O que está achando do Bruno no papel que foi do Chico?

Nizo: Estou achando ótimo! Ele abraçou uma tarefa incrível, foi corajoso. A voz também é muito difícil de fazer, eu não sei como meu pai aguentou fazer aquilo tão bem e durante tantos anos.

 Povo sem cultura é sempre mais fácil de ser manipulado e é isso que a classe dominante deseja.

SNJ: Uma frase

Nizo: Meu pai usava uma frase muito boa: Sucesso é um acidente de percurso. E isso é muito interessante porque nesse meio de tanto ego, tanta gente almejando glamour, acabam deixando a verdadeira missão do artista de lado, que é divertir e emocionar.

SNJ: Qual é a sua opinião sobre a política cultural brasileira?

Nizo: Infelizmente a  cultura é sempre deixada em 2º plano e isso vem desde a educação básica. O povo sem cultura é sempre mais fácil de ser manipulado e é isso que a classe dominante deseja. A grande maioria de brasileiros é de gente muito humilde e eles não têm o menor interesse em educar esse povo.

SNJ: Um lugar

Nizo: Apesar de todos os problemas,  eu gosto muito daqui do Rio.

SNJ: Um sonho

Nizo: Viver em um país melhor, melhorar um pouco isso aqui. Que a gente consiga escolher melhor nossos dirigentes, nossos políticos. Mas a própria índole do brasileiro também precisa ser melhorada.  Acho que o Brasil tem tudo para ser um país incrível, sabe? E acho que ainda vai ser.

SNJ: Então você tem esperança…

Nizo: Eu tenho, mas acho que a gente não pega mais. Acredito que isso ainda vai levar um longo tempo. Existem países que já foram piores do que o nosso e  hoje são grandes potências. Mas isso demora muito. O brasil é um país jovem e ainda vai melhorar, mas não será de um dia para o outro.

SNJ: Uma mania

Nizo: Ah eu tenho várias. Não chega a ser toque, mas eu tenho várias!!! rsrsrs

SNJ: Nizo Neto por Nizo Neto

Nizo: Uma pessoa do bem.

Quando eu falo de ayahuasca, não estou me referindo a uma crença, acho que cada um tem sua fé e tem o direito de colocar em prática o que acredita.  A minha questão com a ayahuasca é que depois que meu filho passou a toma-la, se transformou completamente e isso foi comprovado.

SNJ: Nizo, você passou por uma perda inimaginável com a partida  do Rian. Quer usar esse espaço para fazer algum tipo de  alerta em relação ao chá?

Nizo: Faço questão.

SNJ: Fique a vontade

Nizo: Existiu um Rian antes do chá e um depois do chá, isso é muito claro. Ele era uma pessoa completamente normal, só um pouco tímido, mas isso nunca foi problema. Ele vinha em uma busca espiritual que eu, com certeza, incentivava, acho que querer se encontrar espiritualmente é super válido. E tudo aconteceu de maneira muito natural, até que um dia, um amigo o levou a um lugar onde servia o ayahuasca, explicando que tratava-se de uma planta. Porém, eu só fiquei sabendo disso quando ele já estava ficando muito estranho, muito magro e filosófico, com uns papos meio esquisitos, sabe? Então, comecei a averiguar e descobri que ele estava tomando esse negócio. Meu filho ficou sem querer comer, já estava há quase 3 dias sem comer e minha prima que é psiquiatra, falou: Cara, tem que internar senão ele vai morrer, ele precisa se nutrir. Averiguando direitinho chegou-se a conclusão que ele teve um surto psicótico por causa da ingestão de ayahuasca. Isso foi constatado por 4 psiquiatras diferentes que avaliaram ele. E todos contaram muitos outros casos semelhantes por causa do chá. Ficamos um ano nesse pesadelo de clínica psiquiátrica até descobrir o que era. Foi um horror.

Quando eu falo de ayahuasca, não estou me referindo a uma crença, acho que cada um tem sua fé e tem o direito de colocar em prática o que acredita. Inclusive sou messiânico e a nossa filosofia respeita totalmente todas as outras religiões. O importante é que você tenha uma fé e que seja para o bem. A minha questão com a ayahuasca é que depois que meu filho passou a toma-la, se transformou completamente e isso foi comprovado. Ele entrou  em uma crise anoréxica depressiva e  foi pra esse lugar que eu nunca ouvi falar, que chama Quissamã, aqui no litoral do Rio.  Foi tomar um banho de mar em um local que era proibido, que estava condenado e não havia nenhuma placa indicando. Ele pegou uma corrente, um valão de 8 m e não conseguiu sair porque estava fraco, não se alimentava direito. Foi e não voltou.

SNJ: Alguns usuários do chá não concordam com observações que a família fez sobre o ayahuasca. Vocês foram muito combatidos?

Nizo: Quando tentamos alertar as pessoas fomos extremamente combatidos pelos “ayahuasqueiros”, alguns são muito radicais. E eu sinto muito, mas foi exatamente isso que aconteceu. Ele parou de comer, dizia que tinha uma missão e para cumpri-la não poderia comer pois caso contrário estaria traindo Deus. E evidentemente isso é uma loucura, não tem outro nome. Depois de um tempo de tratamento, teve uma melhora absurda mas continuava com essa resistência em relação a comida. Ele queria voltar do mergulho, mas infelizmente não conseguiu. Chegou a tirar o celular, as sandálias, os documentos. Sinal que pretendia voltar.

SNJ: A internet teve um papel fundamental nesse processo de procura pelo Rian…

Nizo: Com certeza! Quando fui a delegacia informar o desaparecimento dele, me aconselharam a divulgar e usar essa ferramenta tão poderosa que é a internet. E viralizou. Se não tivesse acontecido isso, poderíamos nem ter achado o corpo porque o cara que encontrou os documentos só foi até a delegacia porque reconheceu a foto. Estava arriscado até hoje a gente ficar sem saber o que havia acontecido. Por isso agradeço a todos que compartilharam.

Galeria:

SNJ: Nizo, muito obrigada por participar da Nossa Janela.

 

Lu Leal

Formada em Comunicação Social, atuou na produção do Programa “A Bahia Que a Gente Gosta”, da Record Bahia, foi apresentadora da TV Salvador e hoje mergulha de cabeça no universo da cultura nordestina como produtora de Del Feliz, artista que leva as riquezas e diversidade do Nordeste para o mundo e de Jairo Barboza, voz influente na preservação e evolução da rica herança musical do Brasil. Baiana, intensa, inquieta e sensível, Lu adora aqueles finais clichês que nos fazem sorrir. Valoriza mais o “ser” do que o “ter”. Deixa qualquer programa para ver o pôr do sol ou apreciar a lua. Não consegue viver sem cachorro e chocolate. Ama música e define a sua vida como uma constante trilha sonora. Ávida por novos desafios, está sempre pronta para mudar. Essa é Lu Leal, uma escorpiana que adora viagens, livros e teatro. Paixões essas, que rendem excelentes pautas. Siga @lulealnews

4 Comments

  1. Avatar
    Lucia Lima
    20 de março de 2018 at 18:56 Reply

    Muito boa a entrevista.

    Emocionante falar de Chico, das suas qualidades únicas, suas criações e sucessos.
    Reviver esses momentos com seus filhos é dignificante.

    Quanto a você, Luciana, brilhou mais uma vez, na divulgação desse trabalho rico. A sua experiência e conhecimento do assunto, nos proporciona um leque de informações com detalhes maravilhosos.
    Muitas coisas não percebemos, às vezes, tão bem, no decorrer da caminhada artística, mas através desses comentários críticos e valorizado da vida e atuações do ator/ personagem, faz a diferença.
    Parabéns, mais uma vez, pelo trabalho, que nos proporciona sempre um melhor conhecimento da qualidade dos nossos artistas.
    😘😘😘

  2. Avatar
    Eliana Bemfica
    20 de março de 2018 at 18:59 Reply

    Excelente! Parabéns!!! Inclusive pela delicadeza que tocou no assunto do filho dele.

  3. Avatar
    Paulo Pedro
    30 de março de 2018 at 10:54 Reply

    Fico feliz de ver esse grande artista dar uma virada diante de um drama pessoal tão grande. Merecedor de todas as alegrias e todo o sucesso!

  4. Avatar
    Mariana Oliveira Leal de Souza
    5 de junho de 2018 at 19:40 Reply

    Massa! Nao sabia da historia do filho dele. Eles estao no powercouple e lembrei dessa entrevista. 👏👏👏

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