Aline Prado sempre foi apaixonada por arte. Ainda na infância começou a desfilar na escola mirim do Salgueiro na comissão de frente. Daí em diante nunca mais deixou de desfilar até se tornar Globeleza. Atualmente está no ar na série Jezabel, na Record TV, como uma das servas da protagonista.
NJ: Aline, como começou a sua história com o samba e o carnaval?
Aline: Começou tão cedo que eu nem me lembro ao certo, mas tenho uma foto minha muito novinha (uns 2 anos, eu acho, talvez 3…) desfilando de fantasia e de mãos dadas com meu pai que é intérprete na Flor da Mina do Andaraí, a comunidade onde nasci.
NJ: Quais são as recordações que guarda dos seus tempos de Globeleza?
Aline: As melhores possíveis! o companheirismo de toda a equipe que se desdobrava pra me ajudar a fazer a minha posição de estátua a mais confortável possível, até abraçar todo mundo no final pra espalhar purpurina na galera.
NJ: Você está no ar em “Jezabel” na Record TV. Como está sendo a experiência?
Aline: A experiência está sendo linda! as pessoas que conheci e os lugares que vi vão me acompanhar para sempre.
NJ: Como foi gravar em Marrocos?
Aline: Foi difícil por causa da cultura muito diferente da nossa, mas incomparável em energia.
NJ: Como se deu o processo de construção da personagem?
Aline: Através de muito estudo, incluindo história e com a ajuda mais que valiosa da Marina Rigueira.
NJ: Você costuma observar e absorver dicas dos seus colegas de elenco?
Aline: Costumo sim e com a maior alegria de todas. Estar cercada de pessoas tão talentosas e generosas me engrandeceu muito e continua engrandecendo em todos os aspectos.
NJ: Há um provérbio árabe que diz que “adversidades são grandes oportunidades”. Como costuma lidar com os obstáculos que aparecem no seu caminho?
Aline: Lido da forma mais sadia que eu consigo naquele momento. Tento aprender com todas as experiências que tenho. Evidente que as vezes eu balanço, mas no geral tá dando certo.
NJ: Como analisa as políticas públicas voltadas para arte no Brasil?
Aline: Extremamente deficitárias e precisando de urgente revisão.
NJ: Considerando a crise política na qual o Brasil mergulhou, você ainda tem esperanças de um país melhor?
Aline: Sim, tenho muita esperança. O dia que eu perder as esperanças eu paro de viver.
NJ: Se tivesse que fazer uma projeção do futuro, como gostaria de se ver daqui a 15 anos?
Aline: Feliz!
NJ: Como você lida com as críticas?
Aline: As críticas que têm objetivo são bem vindas. Mas essa epidemia de críticas vazias que tomou conta do mundo, principalmente através das redes sociais, não merecem nem minha consideração.
NJ: Quais são as lembranças mais marcantes da sua infância no Andaraí?
Aline: Minha família reunida nos almoços de domingo.
NJ: Quais cuidados costuma ter com a saúde e a beleza?
Aline: Eu costumo fazer atividade física regularmente, apesar de estar meio parada no momento (risos). E também me hidrato muito.
NJ: O que a deixa verdadeiramente emocionada?
Aline: Tanta coisa… minha nossa!
NJ: Uma frase
Aline: O amor vence tudo.
NJ: Um sonho
Aline: Criar um projeto social voltado pra arte na comunidade em que nasci.
NJ: Um lugar
Aline: Meu quarto.
NJ: Um livro
Aline: Diário de Anne Frank.
NJ: Uma música que a faz sorrir
Aline: Mil coisas do Emicida.
NJ: Aline Prado por Aline Prado
Aline: Eu nunca sei responder essa… sigo buscando essa resposta.
NJ: Aline, muito obrigada por participar da nossa Janela.
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