Autor e ator da comédia “Tem Uma Mulher na Nossa Cama”, ele está em cartaz no teatro Miguel Falabella, no Norte Shopping, na capital carioca. Conversamos com Marcelo Duque sobre a peça, a parceria no palco com a atriz Maria Carol e a importância do Canal Parafernalha para a sua carreira.
NJ: Marcelo você está em cartaz no teatro com o espetáculo autoral “Tem Uma Mulher na Nossa Cama”. Do que trata o texto?
Marcelo: Um casal que acorda com uma mulher na sua cama após a festa da empresa do marido e não se lembram de nada. E se não bastasse, ainda, estão enfrentando a crise de 7 anos de casamento. A partir daí o público irá se deliciar com as confusões, muita DR – a famosa “discussão de relação” – as brigas e o romance em cena.
NJ: Como é a parceria com Maria Carol no palco?
Marcelo: É maravilhosa!!! A gente só de olhar já se entende. a troca de energia é o tempo todo, a gente tem que estar sempre ligado ao parceiro. A gente vira um só em cena. Eu e Carol nos demos muito bem desde a primeira leitura. Ela é muito talentosa! feliz por conhecer uma parceira de cena como ela.
NJ: Além de ser um momento para apreciação da arte cênica, com quais sensações e sentimentos espera que as pessoas saiam do teatro?
Marcelo: O teatro da mesma forma que te faz refletir, ele também tem o espaço que é para você deixar seus problemas de lado e apenas se divertir. É o que “Tem Uma Mulher na Nossa Cama” traz.
NJ: Quais são as facilidades e dificuldades de ocupar ao mesmo tempo as funções de autor e ator?
Marcelo: Depende muito de cada autor, tem autor que não gosta que mude uma vírgula. Eu já sou mais tranquilo o que vier pra agregar sou aberto. Então tivemos um processo de criação bem tranquilo.
NJ: Como está sendo trabalhar com Marcus Alvisi, que assina a direção da peça?
Marcelo: Não o conhecia pessoalmente, só de trabalhos que ele fez em TV e teatro. Está sendo um grande aprendizado trabalhar com ele, um diretor do seu quilate. O Alvisi deu uma cara muito legal ao texto. Foi entregue em boas mãos!
NJ: Quem são as suas principais referências quando se trata de humor?
Marcelo: Jon Cryer, Victor Lamoglia.
NJ: Muito se tem falado sobre o papel social e político da arte. No caso do teatro, especificamente da comédia, o humor pode ser revolucionário?
Marcelo: Acredito que toda arte em geral pode cumprir esse papel revolucionário.
NJ: Como é pra você escrever uma peça de humor em uma época onde o politicamente correto está cada vez mais forte? É preciso tomar algum cuidado especial?
Marcelo: Juro que quando eu escrevo é tão inocentemente que não me pego pensando “isso pode, aquilo não pode” . Não é uma coisa que me preocupa muito.
NJ: Qual é a importância do canal Parafernalha na sua trajetória artística?
Marcelo: A Parafernalha me deu mais visibilidade, por trabalhar com um público jovem, que não liga mais a TV, porém está sempre antenado às novidades da internet.
NJ: Como você avalia a crise política na qual o nosso país mergulhou?
Marcelo: Essa crise é apenas o reflexo do que já vinha acontecendo há muito tempo. A conta um dia chega. E chegou.
NJ: Qual é a sua opinião sobre o stand-up?
Marcelo: Eu amo stand-up! amo assistir e queria ser bom o suficiente para fazer mais (risos).
NJ: Há um provérbio árabe que diz que “adversidades são grandes oportunidades”. Como costuma lidar com os obstáculos que aparecem no seu caminho?
Marcelo: Continuo trabalhando, trabalhando.
NJ: Uma música que o faz sorrir
Marcelo: Música me deixa emocionado.
NJ: Marcelo Duque por Marcelo Duque
Marcelo: Um cara feliz.
Galeria:
NJ: Marcelo, obrigada por participar da Nossa Janela!
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