Ele é ator, músico, integrante da Banda Tio Che e artista plástico. No ar como o protagonista Candinho da novela “Êta Mundo Bom” da Rede Globo, Sergio Guizé é um dos artistas mais talentosos da sua geração e mergulha fundo no processo criativo de cada personagem. É com muita leveza, tranquilidade e simplicidade que o ator abre a casa e a intimidade.
NJ: Guizé, quando decidiu que queria ser ator?
Sergio Guizé: Eu estava na faculdade estudando Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas e tinha as aulas de teatro na grade. Daí me chamaram pra trabalhar, pra fazer teatro infantil e eu fiquei completamente apaixonado. Eu sempre estive no meio da música, as artes plásticas e tal, mas com o teatro fiquei completamente maravilhado, eu não conseguia pensar em outra coisa. Ali acho que me encontrei.
NJ: Como encara a responsabilidade de viver mais um protagonista na TV?
Sergio Guizé: Lu, eu vou sempre bem devagar, com muito respeito as pessoas envolvidas. Vou na essência do personagem, busco tudo que pode somar ao trabalho de criação e construção: opiniões, livros, filmes. Procuro passar por onde o personagem passaria. Vou de dentro pra fora, procuro primeiro criar o personagem e ganhar um pouquinho de confiança pra depois começar a pensar se é um protagonista ou não. É um trabalho de ir na razão, no porquê do personagem. E não dá pra pensar muito em outra coisa pra não perder o foco.
NJ: Como se preparou pra viver o Candinho, seu personagem em “Êta Mundo Bom ” ?
Sergio Guizé: Foram muitas referências. O Jorge Fernando falou que queria que eu fizesse o Candinho antes da estreia da novela “Alto Astral”, também dirigida por ele. Então, comecei a ver algumas coisas, fui ver o Candinho do Mazzaropi, foi mais de um ano de processo. Antes do começo das gravações, fui conhecer o autor, o Walcyr Carrasco e ele perguntou se eu gosto do Chaplin. Nossa, eu amo o Chaplin! Ele pediu para que eu assistisse “Luzes da Ribalta” e “Luzes da Cidade” e me apaixonei. Eu percebi que tínhamos uma sintonia pra trabalhar junto, sabe? A mesma energia pra desenvolver o trabalho. E fiquei super tranquilo. Eu não conhecia o Walcyr, mas já conhecia a equipe, a produção, a direção.
NJ: Como é trabalhar com o burrinho Juca? Você gosta muito de animais, não é?
Sergio Guizé: Eu adoro, desde criança. Já tive perereca, pombo e até um escorpião rsrs. Hoje tenho um cachorro, o Gustavo e dois gatos: Nicolau e Amelie. Quanto ao Juca, trabalhar com ele está sendo um prazer, a gente se dá muito bem. Eu acho que com o animal, o ator também tem que criar uma relação bacana, apesar da comunicação ser outra. Quando se faz de coração, não tem erro. Ele é um animal incrível, já vai fazer 20 anos e é muito carismático. Nem precisa de dublê, o Juca mesmo dá conta do papel dele rsrs.
NJ: Ao que você atribui o sucesso de “Êta Mundo Bom”?
Sergio Guizé: Ao brilhantismo do texto que sempre passa uma mensagem de amor e esperança e ao trabalho de uma equipe maravilhosa e bem entrosada. Sou apaixonado pela obra, pelo meu personagem e amo trabalhar com a equipe da novela. Estou muito bem amparado em cena, meus colegas são todos maravilhosos e muito generosos. A trama traz uma mensagem muito otimista e isso é maravilhoso, sobretudo no momento político que estamos vivendo no país e que tanta coisa realmente precisa melhorar.
NJ: Inclusive, o lema do personagem é que tudo que acontece de ruim na vida é pra melhorar. E o Guizé? Se considera uma pessoa otimista?
Sergio Guizé: Sim. É engraçado que os personagens sempre levam um pouco do ator, mas acabam também trazendo muitas coisas. No caso do Candinho eu vivo isso diariamente e de uma forma muito positiva.
NJ: O que tem em comum com Candinho?
Sergio Guizé: Ele tem mais virtudes do que eu e um jeito leve, otimista de levar a vida. Além de se adaptar às mudanças sem perder a pureza. Tenho aprendido muito com ele a enxergar o lado bom de tudo. Chaplin é uma excelente fonte de inspiração para várias linguagens e o Candinho tem muito do Chaplin. Ele é um papel rico, um mocinho que acredita na bondade humana e no amor incondicional. Cada capítulo é uma surpresa e um leque de novas possibilidades.
NJ: Existe um lado ruim em fazer novela de época?
Sergio Guizé: Eu sempre quis fazer uma novela de época! O lado ruim é perceber com tristeza que sobrou muito pouco de São Paulo de antigamente. Temos que usar cidade cenográfica porque não há quase nada das construções antigas preservadas.
NJ: A novela “Alto Astral” abordava temas como mediunidade e reencarnação. Como é a sua relação com a Doutrina Espírita? Você acredita nesses temas?
Sergio Guizé: Eu acredito sim e respeito todas as possibilidades. Acho que independente do lugar que você esteja ou do número de pessoas, se elas estiverem juntas pra fazer o bem, vale a pena estar perto. Eu vejo todas as religiões com curiosidade e respeito.
NJ: Como se deu o processo construtivo da travesti Lorraine de “Tapas & Beijos”?
Sergio Guizé: Nossa!!! Foi incrível! Era pra fazer um dia só e acabou ficando um ano rsrs. A série era muito legal e o elenco muito bacana, bem entrosado. São atores consagrados e todos muito generosos. Eu entrei bem depois e foram todos muito receptivos comigo. Pra mim foi um presente a oportunidade de criar Lorraine nesse ambiente.
NJ: Demorava muito para montar tudo e entrar em cena?
Sergio Guizé: Umas duas horas, duas horas e meia. Mas o problema não era montar, era desmontar. Eu estava fazendo a 2ª temporada do Pornô Falcatrua na Villa Madalena, saia do estúdio e seguia pra São Paulo. Não dava tempo de tirar tudo, eu acaba entrando em cena um pouco maquiado, com o cantinho da unha pintado… rsrsrs. Mas o personagem permitia isso, foi uma experiência super interessante.
NJ: É bom pra você ver um pouquinho o que mulher passa! rsrs
Sergio Guizé: Verdade!! rsrs. O mais terrível era o esmalte. A Lorraine usava unhas postiças, mas quando tirava, o cantinho sempre ficava pintado. O outro personagem acaba herdando esses cantinhos rsrs
NJ: Você também é artista plástico. Onde busca inspirações para as suas telas?
Sergio Guizé: Do momento que eu estou vivendo, das coisas que eu estou passando. Eu tenho meu Ateliê montado em casa e a minha rotina de trabalho. Saio do Projac e venho pra casa pintar, acho que é através das Artes Plásticas que consigo imprimir a minha essência. Com todas as técnicas, claro, mas sem regra nenhuma. Consigo colocar pra fora o que estou sentindo no momento, seja no trabalho, na vida afetiva. As vezes eu escrevo, quando não estou com vontade de escrever pinto uma tela, quando não dá pra retratar alguma coisa na tela, vai para a música, é tudo muito interligado, as linguagens se misturam de uma forma super positiva.
NJ: Quando a música entrou na sua vida?
Sergio Guizé: Desde criança. Meu pai toca há muitos anos na noite, faz cover nos finais de semana. Quando eu tinha uns 5 anos, ele me ensinou a tocar violão. Hoje faço parte da banda Tio Che, já estamos juntos há mais de 15 anos. A música está presente na minha vida desde os primeiros passos, eu tinha muito essa coisa do desenho, das cores e da música. Inclusive a minha ligação com meu pai é muito musical, eu gostava de acompanhá-lo nos ensaios, nos shows e aos poucos fui criando a minha própria história.
NJ: Como nasceu o Tio Che?
Sergio Guizé: Eu fui fazer parte da banda do espetáculo “Opera Punk, Existe Alguém mais Punk do que Eu?” , uma peça do Antônio Bivar, idealizada pelo Antônio de Pádua. Ela era formada por várias gerações do movimento Punk. Na ocasião, o Tio Che (que ainda nem era Tio Che), estava sendo formado e a ideia era tocar um punk rock mais alternativo, mais popular. Me chamaram pra fazer o teste e eu entrei. A banda é formada por músicos de Santo André que são como irmãos pra mim. Depois que entrei, comecei a escrever músicas e estamos até hoje na estrada.
NJ: Com quem gostaria de dividir o palco?
Sergio Guizé: Com muita gente, é até injusto falar porque sempre vou esquecer alguém. Mas gostaria muito de estar no mesmo palco dos Titãs, de Zé Ramalho, do Ira, do Chico, do Caetano…
NJ: Como consegue conciliar a rotina puxada das gravações com os shows?
Sergio Guizé: Geralmente os shows acontecem aos finais de semana. Então eu gravo aqui no Rio a semana toda e viajo na sexta à noite. Sempre que dá pra ir tocar, eu vou. Quando não dá, a banda segue. E continuo escrevendo, compondo. Eles também estão sempre aqui comigo, a gente ensaia… a banda é bem ativa.
NJ: Como você cuida do corpo e da saúde?
Sergio Guizé: Lu, eu procuro me alimentar bem, seguir os horários certos, sempre que dá rsrs. Também procuro usar diariamente a bicicleta. Fora isso eu corro e faço alongamentos.
NJ: Como foi essa história de fingir que era cego pra entrar no metrô com o seu cachorro? rsrs
Sergio Guizé: Aconteceu, sim, mas foi meio palhaçada mesmo, eu queria fazer graça. Mas não deu certo, dei meia volta com a cara de pau e fui embora. Eu sabia que isso ia acontecer, mas pelo menos tentei rsrs. Isso é chato, em qualquer lugar da Europa o cachorro pode entrar e aqui não. Acho uma besteira o cachorro não poder acompanhar o dono no metrô. Ele não faz barulho, não faz sujeira, não faz bagunça, é super educado, não atrapalha em nada. Eu saia da minha casa na Penha, em São Paulo e ia ensaiar no teatro. Ele podia entrar no teatro e não podia entrar no metrô. Complicado isso.
NJ: Como você lida com a fama? Já se sentiu invadido na sua privacidade por conta disso?
Sergio Guizé: Não. Eu tento ser sempre eu mesmo, escolho os lugares que quero estar, é tudo muito bem selecionado. Eu quero continuar na paz, então procuro conversar e me relacionar com pessoas que também são da paz. E tenho encontrado pessoas muito carinhosas pelo caminho, que falam do meu trabalho com muita emoção e isso me deixa muito feliz. Através do personagem, a gente se comunica com diversas gerações e isso é um presente, uma dádiva. Aproveito para agradecer aos demais atores, diretores, produtores e toda a equipe técnica porque sem eles, eu jamais conseguiria atingir o público de uma forma tão positiva.
NJ: Uma frase
Sergio Guizé: Prefiro morrer em pé do que viver ajoelhado.
NJ: Um sonho
Sergio Guizé: Ah, meu sonho é conhecer o mundo todo e toda a gente. Quando viajo, gosto muito de ficar um tempo nos lugares conhecendo a cultura, experimentando, sacando o que está acontecendo, as crenças, os costumes. Eu já conheci muita coisa através do meu trabalho e quero muito ter outras oportunidades daqui pra frente. Inclusive já fui muito pra Salvador, mas quero muito viver lá um tempo, como estou vivendo aqui. A gente acaba ficando mais entre o eixo Rio e São Paulo, mas eu já passei temporadas em Brasília e Minas e gostaria de uma temporada na sua terra também rsrsrs. Temos grandes atores que são baianos: Lázaro Ramos, Luis Miranda, Fabricio Bolivier, Vladimir Brichta… a Bahia nos presenteia com muitos talentos!!!
NJ: Um lugar:
Sergio Guizé: O teatro. Ou no palco ou na plateia, eu gosto muito de estar no teatro. E ele é um dos nichos que a gente pode usar pra fazer tudo, né? Desde um espetáculo teatral, uma aula de música, de dança, pode ter palestras, pode ter tudo. Acho teatro espetacular!
NJ: Uma música
Sergio Guizé: “Socorro” do Arnaldo Antunes. Essa música é um primor e o autor é um poeta.
NJ: Sergio Guizé por Sergio Guizé
Sergio Guizé: Sempre fui mais de observar do que de falar, acho que esse é o meu jeito de aprender. Caminhando e prestando atenção. Acho que é isso!
Confira galeria:
Clique AQUI para conferir a entrevista com Ana Paula Guimarães, diretora da novela “Êta Mundo Bom”
34 Comments
Jurailda Sacramento
18 de julho de 2016 at 11:31Excelente entrevista você esta de parabéns….. Gosto muito deste ator
Rose batista
18 de julho de 2016 at 11:52Perfeito
Excelente entrevista
Luciana.
Gostei deste
Prefiro morrer em pé do que morrer ajoelhado.
Dália Leal
18 de julho de 2016 at 11:59Estamos diante de um excelente ator! Sergio Guizé nos encanta c seu personagem Candinho na novela “Êta Mundo Bom”, conforme Guizé mesmo falou, trata-se de “um mocinho q tem um amor incondicional e acredita na bondade humana”.
No decorrer da entrevista dá p percebermos a simplicidade do ator, cantor, músico e artista plástico.
Já tivemos a oportunidade de conhecer a Banda Tio Che e q maravilha!
Parabéns Luciana Leal pela perfeita entrevista e bela galeria de fotos! vc nos dá inusitado exemplo de profissionalismo e competência!!!♥★
Tiochetes
18 de julho de 2016 at 14:14Adorei a entrevista, o Guizé brilha sempre! Cheio de luz! Melhor ator e arrasa com a Tio Che, amamos o Sergio!??❤
Luzia De Jesus
18 de julho de 2016 at 14:52Amo esse ator,ele é ótimo e demonstra uma alegria de viver incrível!
Isabel Andrade
18 de julho de 2016 at 14:53Dando um show de interpretação em Êta mundo bom. Parabáns!
Claudia Costa
18 de julho de 2016 at 15:05Tudo que acontece de ruim na vida da gente é pra miorá…adoroooooooo Candinho! Kkkkkkkk
Tina
18 de julho de 2016 at 15:46A entrevista ficou maravilhosa. É sempre bom conhecer um pouco mais do trabalho do ator que admiramos. Obrigada por essa oportunidade, Lu! Sergio Guizé, como sempre, incrível!
Gleide Seixas
18 de julho de 2016 at 15:49Lu, fico muito feliz vendo a sua alegria, é maravilhoso trabalhar com o que se ama! Que energia boa!!!
Grizilll News
18 de julho de 2016 at 15:50Entrevista maravilhosa!!! Li e amei, vale muito a pena conferir!
Química Grizill
18 de julho de 2016 at 15:52A entrevista está muito linda!!!
Luiza Alvim
18 de julho de 2016 at 17:31Adorei a entrevista! Melhor ator, é muito bom saber do trabalho. E é exelente pessoa Sergio Guizé. ?
Idalina Chioqueti
19 de julho de 2016 at 08:44Excelente , Sergio Guizé em seus trabalhos dedica-se à alegria de cidadãos, sejam crianças, jovens ou idosos, tipo sem discriminações e super talentoso no que apresenta, Deus o ilumine e nós só temos à agradecer.
Luiza Alvim
19 de julho de 2016 at 13:21Adorei a entrevista. Parabéns!!!
Jaque Reis
19 de julho de 2016 at 13:23Muito legal e as fotos ficaram lindas também!!
Xande
19 de julho de 2016 at 13:26A você, caro Sergio Guizé, meu carinho por Candinho, meu respeito ao brilhante ator e sobretudo, minha gratidão por reunir a minha família (eu, meu irmão, meu pai, minha mãe e minha vó) na sala para assistir ” Êta Mundo Bom”. Em minha memória, só recordo de viver momentos assim em dia de jogo do Brasil na Copa do mundo. Obrigado, cara! Muita luz no seu caminho!
Maria Eugênia
19 de julho de 2016 at 13:29Assisto a novela por sua causa. Amoooo o Candinho!!!!
Aninha
19 de julho de 2016 at 13:30Amei a matéria e mais ainda as fotos do Gustavo rsrsrs. Que figura!
Evanildes
19 de julho de 2016 at 13:32Amei a matéria e as fotos ficaram lindas!!!
Tenha uma semana produtiva e cheia de realizações.
Que Deus continue iluminando seu caminho!
Liliana Venâncio
19 de julho de 2016 at 13:33Amei ler a matéria e ver todas as fotos. Gustavo é uma verdadeira estrela!!! rsrsrs
Roseneudo Araujo
19 de julho de 2016 at 13:37Parabéns, vc é um excelente ator!
Cristiane de Souza
19 de julho de 2016 at 13:39Amei a matéria e as fotos estão lindas!!!
Suelen Rodrigues
19 de julho de 2016 at 13:40Entrevista ótima!!!
Flavia Albuquerque
19 de julho de 2016 at 13:41A sua simplicidade encanta. Adoei a entrevista! Lindas as fotos e vc uma pessoa iluminada!
Carminha Andrade
19 de julho de 2016 at 13:42Você é um amor!!! Talentoso, simples, carinha de bom filho. Deus abençoe.
Sou sua fã!
Nilde Maia
19 de julho de 2016 at 13:43Ele está nos trazendo a alegria e leveza que estamos precisando, atualmente… forte abraço, Sergio e todo elenco da novela!
Diva Luzia
19 de julho de 2016 at 13:44Eu adoro esse rapaz!!! Ele é muito carismático, profissional maravilhoso e lindo!!!!!.
Maria Pereira
19 de julho de 2016 at 13:45Adoro a sua alegria e muito bom ator.
É muito inteligente gosto muito da novela. Eita mundo bom . Ele é muito show. adoro.?.
Ana Maria Santos
19 de julho de 2016 at 13:45Amo o personagem Candinho .O ator Sérgio Guizé,está excelente , é um grande ator.Muito boa essa novela e todo o elenco.
Sueli Marinho
20 de julho de 2016 at 07:12Excelente ator! Seu carisma nos envolve e nos permite sonhar com um mundo bom: puro, civilizado cheio de amor e alegria. Sentirei saudade da novela e dos atores. São ótimos!
Silma de Mello
20 de julho de 2016 at 07:13Excelente ator, excelente artista, excelente ser humano!!
Ainda bem que temos o Candinho para aliviar tantos desencantos da vida…
Cristiano Rocha
20 de julho de 2016 at 07:16Parabéns pela entrevista, Lu! Sucesso hoje e sempre!!!
Adriana
20 de julho de 2016 at 07:19Besos desde Uruguay
Paulo Sergio Ribeiro
21 de julho de 2016 at 23:29Gosto mto da novela “Êta Mundo Bom”.
Parabéns p Sergio Guizé c o personagem Candinho!
Luciana Leal parabéns pela excelente entrevista!