Cássia Linhares

Cássia Linhares
Ela acredita no poder do amor. No ar em “Gêneses”, da Record TV, viu a sua rotina de gravações ser interrompida devido ao isolamento social. É com a atriz Cássia Linhares que conversamos agora.
NJ: Cássia, de que forma a arte entrou em sua vida?
Cássia: Desde pequena sentia necessidade de me expressar mais amplamente. Foi atuando, cantando, escrevendo e trabalhando em uma rádio que tudo começou.
NJ: Você estreou na telinha como a Luciana de “Pátria Minha”. Como avalia esse primeiro trabalho na TV?
Cássia: Foi fantástico! trabalhar logo de cara como melhor amiga da Claudia Abreu é uma vantagem e tanto!
NJ: Que tipo de concessão não faria de jeito nenhum por um trabalho?
Cássia: Não inverteria meus valores!
NJ: Conte-nos um pouco sobre “Gênesis” e a sua personagem.
Cássia: Naamá é a mãe da nona geração na terra, uma mulher forte mas cheia de empatia e dignidade. Assim como quero ser!
NJ: Quais lembranças guarda de Shag Shag de “O Rico e Lázaro”?
Cássia: As melhores lembranças de todas. Trabalho gostoso com um cenário lindo e figurino de cair o queixo. Fora que o diretor Edgar Mirando me deu carta branca para desenvolver a Minha Shag Shag e esses ingredientes fizeram da personagem o sucesso que foi.
NJ: Como foi pra você fazer parte de dois fenômenos teen como  “Rebeldes” (na Record TV) e “Malhação” (na Rede Globo) em fases tão diferentes da vida?
Cássia: Foi muito importante no meu currículo, mas às vezes imagino como seria hoje com Instagram e Facebook. Um estouro de audiência.
NJ: Como analisa sua trajetória artística até aqui?
Cássia: Minha trajetória é digna de uma atriz esforçada e trabalhadora. Olho pro meu currículo e vejo que não tem um ano sem um projeto bacana em que eu não estivesse envolvida. Só diminui o ritmo depois do nascimento dos meus filhos e mesmo assim por escolha própria.
NJ: Como é a Cássia mãe e como costuma conciliar os filhos e a rotina puxada das gravações?
Cássia: Sou uma mãe exigente e ao mesmo tempo muito brincalhona. Dura, mas com ternura.
NJ: Você declarou recentemente que: “ não teria feito muitas coisas no passado, se tivesse a maturidade emocional de hoje”. Tem algum arrependimento?
Cássia: Teria estudado mais. E aprendido a tocar um instrumento, desenvolvendo meu talento para a dança e a música.
NJ: Como você lida com a velocidade da profissão, os sucessos e os fracassos?
Cássia:  Minha vida pessoal vem sempre na frente pois acredito que não vim aqui a passeio e de nada vale ter sucesso profissional sem elevação moral e espiritual.
NJ: Como avalia o papel social e político da arte?
Cássia: Necessário, imprescindível e urgente.
NJ:  Como cuida da saúde e da beleza?
Cássia: De dentro pra fora é o primeiro passo, meditando fazendo yoga, pele limpa e hidratada somado a positividade e boa alimentação.
NJ: Tem medo de envelhecer?
Cássia:  Não, mas tenho medo de ficar com invalidez por isso me cuido e aproveito as bençãos que Deus me deu.
NJ:  Vinícius de Moraes afirmou certa vez que “Críticos são sujeitos que têm mau hálito no pensamento”. Como você lida com as críticas, a velocidade da internet e  as coisas que falam sobre você?
Cássia: Pra mim cada um tem o direito de se manifestar de acordo com sua evolução mental, intelectual e espiritual. Respeito a individualidade alheia e me dou o direito de receber ou não o presente enviado. No caso, a crítica ou opinião.
NJ: Como está sendo a sua rotina durante a pandemia e qual é a sua opinião acerca das mudanças que teremos no Brasil e no mundo após esse período?
Cássia: Minha rotina está bem cheia e zero tempo para nada. As 5:00 acordo e as 22:00 já vou dormir!  são dois filhos pequenos com aula on-line, a  minha faculdade, a casa, o marido e minhas práticas individuais (ufa!). Não consegui ver nenhum filme ou ler um livro.  Em relação a política, não faço ideia das loucuras, sim loucuras. O tempo livre que eu tenho são para rezar, meditar e me exercitar.
NJ: Uma frase
Cássia:  Eu acredito no poder do amor!
NJ: Um sonho
Cássia: Ver o ensinamento de Jesus sendo colocado em prática.
NJ: Um lugar
Cássia:  Dentro de mim!
NJ:  Um livro
Cássia:  O livro dos Espíritos
NJ: Uma música que a faz sorrir
Cássia:  Coronel Antônio Bento no dia do casamento da sua filha Juliana,  interpretada por Cássia Eller.
NJ: O que a deixa verdadeiramente emocionada?
A caridade
NJ: O que é felicidade pra você?
Cássia:  Ter saúde e poder ajudar a quem precisa.
NJ: Cássia Linhares por Cássia Linhares
Cássia:  Uau vou chutar: por fora uma guerreira e por dentro uma princesa.
NJ: Antes de concluir, você gostaria de abordar algum outro assunto, deixar alguma mensagem? Esse espaço é seu.
Cássia:  Desejo do fundo do meu coração que haja mais compaixão e empatia no mundo! Sejamos mais sinceros com a gente, porque mentir pra si mesmo é a pior mentira!
NJ: Cássia, muito obrigada por participar da Nossa Janela!
Lu Leal

Formada em Comunicação Social, atuou na produção do Programa “A Bahia Que a Gente Gosta”, da Record Bahia, foi apresentadora da TV Salvador e hoje mergulha de cabeça no universo da cultura nordestina como produtora de Del Feliz, artista que leva as riquezas e diversidade do Nordeste para o mundo e de Jairo Barboza, voz influente na preservação e evolução da rica herança musical do Brasil. Baiana, intensa, inquieta e sensível, Lu adora aqueles finais clichês que nos fazem sorrir. Valoriza mais o “ser” do que o “ter”. Deixa qualquer programa para ver o pôr do sol ou apreciar a lua. Não consegue viver sem cachorro e chocolate. Ama música e define a sua vida como uma constante trilha sonora. Ávida por novos desafios, está sempre pronta para mudar. Essa é Lu Leal, uma escorpiana que adora viagens, livros e teatro. Paixões essas, que rendem excelentes pautas. Siga @lulealnews

1 Comment

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    Dalia Leal
    17 de maio de 2020 at 21:46 Reply

    👏👏👏🌛⭐Perfeita entrevista!!!

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