Olá, amiguinhos. Hoje, vamos acompanhar a entrevista com a incrível Moana! A jovem corajosa de Motunui, que seguiu sua voz interior para embarcar em uma jornada épica pelo oceano em busca de seus ancestrais. Moana é conhecida por sua força, determinação e amor pela sua cultura. Então, agora, teremos a oportunidade de conhecer mais sobre sua história e o que a inspira. Prepare-se para uma conversa emocionante e cheia de aprendizado com essa heroína que conquistou o nossos corações.
Lu: Moana, o que você mais gosta de fazer na ilha?
Moana: Eu gosto de muitas atividades em Motonui, principalmente acompanhar toda a rotina e as rotas de navegação dos nosso navegadores nativos, organizar nossas festas, passar tempo com meus pets e com minha família. Quando preciso tomar decisões, vou para o mar. Nossas praias são lindas!
Lu: Como foi a experiência de navegar sozinha pela primeira vez?
Moana: Foi a decisão mais corajosa e desobediente que tomei! Não repitam em casa, hahaha! Meu pai nunca me deixou navegar. Nunca me deixou ir além dos recifes. Então, confiei na minha avó, confiei que o oceano havia me escolhido e segui em direção ao meu chamado.
Lu: Como é a sua relação com o seu porquinho de estimação?
Moana: O Pua sabe que é muito amado, então retribui todo o amor com companhia, com carinho! Ele é muito macio, seus pelos são quentinhos. Temos uma relação de amizade e proteção!
Lu: Qual foi a maior lição que você aprendeu em sua jornada em busca de Maui e devolver o coração para Tefiti?
Moana: Aprendi que ao alcançar um objetivo juntos, os laços se estreitam e amigos leais são formados ao longo do caminho, diante dos desafios e conquistas.
Lu: Como você descobriu que Te Ka era, na verdade, Te Fiti?
Moana: Ao perceber que Te Ka não se misturava com a lava, fui sozinha com o barco para mais perto. E ficou bem claro: Te Ka tinha um coração em chamas. Faltando. Como quando ficamos com raiva. Nosso coração se aperta, e às vezes se… perde. Entendi que era o coração que ela precisava para voltar a ser a fonte de natureza e bondade como antes.
Lu: Como foi crescer em uma ilha isolada do mundo exterior e como isso afetou sua personalidade e perspectiva de vida?
Moana: Consegui viver de maneira plena e sem interferências em minha cultura polinésia. Crescer em uma ilha como Motonui me fez valorizar cada detalhe da natureza. Tornei-me protetora e desenvolvi os sentidos aguçados para entender o céu, as estrelas, os animais e… o oceano. Sou filha de nossa ilha. É quem sou.
Lu: Quais foram os maiores desafios que você enfrentou e como conseguiu superá-los?
Moana: Meu maior desafio foi ir contra as regras do meu pai, da minha família, e logo depois perder minha avó. Consegui superar e restaurar o coração porque ela estava ali por mim, acreditando e sempre me lembrando de quem eu sou.
Lu: Como lidou com a responsabilidade de liderar seu povo e tomar decisões importantes em nome da comunidade?
Moana: Meu pai é um excelente líder da nossa ilha, e por isso mesmo sempre teve atenção em formar a próxima liderança. Ele sempre teve a generosidade de ensinar, de transmitir as práticas, a nossa cultura, nossos deveres e direitos para quem somos. Eu tenho quem me ensine. Assim, construímos juntos a nossa comunidade!
Lu: Como foi a convivência com Maui, um personagem tão forte e independente, e como conseguiram equilibrar personalidades tão diferentes?
Moana: Ele se acha muito! O Maui é um cara muito legal. Mesmo ele tendo me chamado de princesa e me trancado na caverna, revelou para mim e para o mundo que o nosso passado nos direciona, mas é como encaramos o futuro que nos define e registra na história. Ele só queria ser amado.
Lu: Quais são os seus medos e como os supera?
Moana: Eu tenho medo de não fazer o suficiente pela ilha. Mas sei que supero isso contando com meus amigos, com os mais sábios também. Quando se compartilha um medo, ele deixa de ser um fardo e se torna uma aventura!
Lu: Qual é o seu maior sonho para o futuro de sua ilha e de seu povo?
Moana: O futuro de Motonui são nossos pequenos navegadores. Por isso, meu sonho é que as nossas crianças cresçam preservando a cultura e mantendo os nossos princípios, mas, acima de tudo, não deixando de ser quem são e tendo coragem de viver suas próprias aventuras.
Lu: Qual é a sua memória mais linda da vovó Tala?
Moana: É quando ela me ensinava na beira do mar a nossa dança tradicional, o Hula. Ela sempre teve movimentos leves e um olhar de quem entendia tudo sobre o mundo.
Lu: Se você pudesse navegar para qualquer lugar do mundo, para onde você iria e por quê?
Moana: Navegaria pela costa da América do Sul, com certeza. Porque poderia conhecer todas as praias e belezas do Brasil. É onde me sinto muito querida e sei que as crianças se identificam bastante comigo.
Lu: O que você gostaria de dizer às crianças que a assistem no teatro e se inspiram em você?
Moana: Que eu me sinto muito grata por gostarem tanto da minha história de vida, da história do nosso povo. A gratidão é um dos sentimentos mais marcantes de alguém, e ao ver aqueles olhinhos cantando comigo, sinto que mais do que restaurar o coração, eu restauro em mim o propósito da minha vida!
Lu: Uma frase:
Moana:“O mar une os continentes, não os separa.”
Lu: Um lugar:
Moana: Polinésia.
Lu: Um livro:
Moana:“No Coração do Mar” – Nathaniel Philbrick.
Lu: Prato favorito na culinária da ilha:
Moana: Salada de frutas tropicais ao leite de coco.
Lu: Uma música que a faz sorrir:
Moana: “Cores do Vento”, da minha amiga Pocahontas.
Lu: O que a deixa verdadeiramente emocionada?
Me emociono quando vejo pessoas seguindo seu próprio caminho, descobrindo quem verdadeiramente são. É o maior ato de coragem de um coração.
Lu: Moana, gostaria de expressar minha gratidão por ter compartilhado sua história e conhecimento conosco nesta entrevista. Foi uma experiência enriquecedora e inspiradora ouvir suas perspectivas sobre tantos assuntos interessantes. Desejo-lhe tudo de melhor suas futuras aventuras e espero que possamos nos encontrar novamente em breve. Tenho certeza que as crianças vão adorar o nosso bate-papo, inclusive a minha filha Nina que adora você.
1 Comment
Mariana
21 de maio de 2023 at 12:47Amei! Menina de coragem e com muita força.