Pedro Carvalho

Pedro Carvalho

Pedro Carvalho nasceu em Portugal mas já sente-se em casa no Rio de Janeiro. Seu trabalho mais recente na televisão brasileira foi o divertido confeiteiro Abel de “A Dona do Pedaço”, da Rede Globo. Conversamos com a ator sobre a sua trajetória artística, a internacionalização da carreira e as principais diferenças entre as produções brasileiras e portuguesas.

NJ: Pedro, você já havia feito muitos trabalhos em Portugal, mas como se deu a internacionalização da carreira e a vinda para o Brasil?

 Pedro: A minha vinda para o Brasil se deu com um convite. Eu já tinha uma carreira consolidada em Portugal, comecei  em 2006 com a “Malhação”de lá que tem outro nome, chama “Morangos com Açúcar”, mas o formato é bastante parecido. Depois assinei contrato com a emissora e fui emendando uma novela na outra. Lá quando a gente se torna o rosto da emissora, não tem descanso é um trabalho atrás do outro mesmo. Eu tinha acabado de fazer uma novela  e o diretor me chamou pra fazer uma outra, das 9. Eu já estava preparando o personagem quando surgiu o convite para vir para o Brasil fazer “Escrava Mãe”, da Record. Queriam um ator português já bastante conhecido em Portugal e que fosse da minha faixa-etária para fazer o protagonista. Eles avaliaram o meu material e me chamaram pra conversar. Eu já estudava Espanhol, pensava em entrar no mercado mexicano e espanhol, mas o Brasil também estava na minha mente apesar de achar que ainda era uma coisa distante. Já tinha sido convidado para fazer duas séries espanholas e não pude ir porque tinha contrato com a emissora portuguesa, mas sabia que uma hora iria surgir e acabou surgindo o Brasil primeiro. Eu fiquei muito feliz, vim de cabeça e desde 2015 faço essa ponte aérea Portugal- Brasil. Termino um trabalho aqui, inicio outro lá, termino lá e começo outro aqui. 

NJ: Já conhecia o Brasil?

 Pedro: Eu já havia passado um Reveillon em Florianópolis, passei uns sete dias e esse foi o meu único contato com o Brasil até então.

NJ: Sente-se em casa no Rio de Janeiro? O que mais gosta daqui?

Pedro: Totalmente. Eu já tenho meu grupo de amigos aqui, pessoas íntimas. Gosto do clima, da cultura e os brasileiros são muito receptivos. É engraçado porque hoje em dia já vou ao mercado, faço coisas tão naturalmente como se estivesse em Portugal (risos). É a minha vida, faz parte da minha rotina já há quatro anos.  O cotidiano, a praia, meu trabalho, tudo me preenche muito e isso tudo faz com que me sinta em casa no Brasil. 

NJ: Além do Rio e Floripa, já conseguiu conhecer outros lugares do país?

Pedro: Sim, eu morei um ano em São Paulo quando gravei “Escrava Mãe” e conheci Campinas. Mas quero muito conhecer outras cidades, quero conhecer sua terra, Salvador. Quero conhecer Noronha, BH, Belém do Pará e várias regiões. 

NJ: Quais são as principais diferenças entre as produções portuguesas e as brasileiras? 

 Pedro: A gente trabalha para 11 milhões de habitantes lá e vocês trabalham para 230 milhões, é completamente diferente. O nosso mercado é internacional porque a gente vende os nossos produtos para toda a Europa e a gente tem um mercado muito grande, mas a estrutura da Rede Globo é muito maior. A gente não usa tantas cidades cenográficas, a gente usa muito locução real. Por exemplo, se a gente tem uma novela que se passa no norte de Portugal, todas as externas serão realizadas na região e as cenas de estúdio são todas realizadas no nosso “Projac” de lá. O nível de trabalho e a ética são bem parecidos, a única diferença é quanto a estrutura já que aqui é tudo mais rápido, mais facilitado. Vocês são mais experientes que a gente e inclusive, são referência para nós. 

NJ: Quando morava na Europa,  costumava assistir as produções brasileiras?

 Pedro: Sim! quando eu era criança não existiam novelas portuguesas e eu assistia com a minha família as brasileiras e várias novelas marcaram. Lembro perfeitamente de “O Rei do Gado”, “Tieta”, “Pedra Sobre Pedra”, “Vamp”, a própria “Malhação”. Aí Portugal começou a fazer novela e hoje em dia o mercado de novelas portuguesas conseguiu se solidificar. Ainda passam novelas brasileiras mas as portuguesas têm mais força, mais audiência. Tanto que eles procuram escolher novelas que fizeram muito sucesso aqui ou que tem atores portugueses para passar lá. Passou recentemente “O Outro Lado do Paraíso” e agora está passando “A Dona do Pedaço” que tá fazendo um sucesso estrondoso. Mas as novelas do Walcyr são sempre um sucesso em qualquer parte do mundo (risos). 

NJ: Por falar no Walcyr, como foi  mais uma vez trabalhar com ele ?

 Pedro: Foi maravilhoso! eu já  assistia as novelas do Walcyr em Portugal e ainda nem sonhava gravar novelas. Eu já era muito fã dele, das temáticas que ele aborda, da ousadia, dos atores que trabalham com ele porque o casting geralmente é muito bom. E ele também tem uma ligação muito forte com Portugal. Eu gravei uma novela lá que passou aqui na Band  chamada “Ouro Verde” e  ganhou o Emy.  Eu fazia o vilão, era um personagem muito denso e o Walcyr assistiu algumas cenas. Uma coisa levou a outra e surgiu o convite pra eu fazer “O Outro Lado do Paraíso”, que foi o meu primeiro contato com a família Rede Globo e foi incrível pela temática, pelo elenco, pelo lado dramático do personagem, principalmente quando ele fica cego. Tive a oportunidade de fazer uma coisa que nunca havia feito antes porque foi uma mudança muito grande de personagem. Depois disso voltei pra Portugal pra fazer uma série e como o Walcyr gostou muito do meu trabalho, me chamou pra fazer “A Dona do Pedaço”. A gente nunca imaginou que Abel se tornaria um personagem tão grande e que faria tanto sucesso. A gente começou a fazer comédia, as pessoas começaram a se interessar muito pelo Abel e pela Britney.

NJ: O amor entre os personagens  sempre ficou muito nítido, mesmo  quando ele descobriu que ela era trans e ficou se sentindo enganado, não conseguia esconder o amor, apesar de atacá-la por não aceitar que continuasse apaixonado após a descoberta. 

 Pedro:  Isso! era um “eu te odeio” para esconder o “eu te amo”. Ele nunca ficava quieto, atacava o Britney o tempo todo e com isso só mostrava o quanto estava se importando com ela e que gostava dela de verdade. 

NJ: Como se preparou para viver o Abel? Fez algum tipo de laboratório, chegou a conversar com pessoas que viveram uma situação parecida?

 Pedro: Olha, eu sempre faço laboratório, é muito importante. No caso do Abel , tentei perceber para onde o autor, o diretor geral e a diretora artística queriam levar o personagem. Mas eles me deram muita liberdade pra criar e isso foi muito bom. É arriscado mas a minha experiência também já traz uma certa segurança. Claro que as vezes pode dar errado, mas eu sou daqueles atores que gostam de arriscar e gosto muito de ser dirigido também. Então, sempre tive essa abertura e parceria com os diretores. O sucesso desse personagem é mérito de toda a equipe da novela. As pessoas me perguntam se entrei no mundo trans mas sempre achei que não era por aí. Ela é uma mulher como outra qualquer e assim eu pensei desde o começo. Acho que isso fez muita diferença. Assim como meu personagem anterior que eu não fui entender como seria namorar com uma pessoa anã porque pra mim ela é somente uma mulher como qualquer outra. Claro que tem limitações, mas nós também temos as nossas. Então, eu conheço pessoas trans mas não fiz essa pesquisa. O que eu fiz pra compor o meu personagem foi entrar no mundo da confeitaria. Eu gosto muito de comer doces e também gosto de cozinhar, mas não sabia cozinhar doces. Fiz workshops com confeiteiros, pesquisei a cidade de Trás-os-Montes, que é a terra do Abel pois lá as pessoas falam de um determinado jeito, com sotaque um pouco mais carregado. Também foi pedido para colocar algumas expressões portuguesas que são bem características e trazem comicidade as situações e as pessoas passaram e utilizar muito essas expressões nas ruas. Teve uma pessoa de Portugal que esteve no Big Brother e era confeiteiro, utilizei algumas características dele. Abel um cara que se irritava com muito facilidade mas que tinha bom coração e uma certa fragilidade. Eu fui compondo em camadas e também ajudou muito a parceria com a atriz Glamour Garcia, ela é muito talentosa e a gente tem muita química fora e dentro do set. Isso ajudou muito a criar as nossas cenas e também na nossa intimidade no set. Tudo isso ajudou na criação do Abel. A atuação é um trabalho em conjunto. 

NJ: : E os saltinhos que ele dava? (risos).

 Pedro:  Risos. Quando eu vim para o Brasil em 2015, passei a assistir o “Chaves” que eu não conhecia. Achei  super engraçado e pensei em colocar algo dele. As pessoas gostaram bastante e se tornou uma coisa orgânica. Essas camadas todas contribuíram para a construção do personagem. 

NJ: Abel se apaixonou por uma mulher trans sem saber que ela é trans e isso passou uma mensagem muito positiva pois mostra que o amor não escolhe gênero. Como você avalia a importância dessa abordagem no horário nobre levando em consideração a transfobia que infelizmente ainda existe no Brasil? Acredita que Abel também poderia ser considerado uma ferramenta para educar o público contra o preconceito?

 Pedro: Infelizmente a gente ainda precisa falar sobre isso, o preconceito ainda é muito grande. Mas fico feliz por fazer parte desse processo de debate e quem sabe ajudar as pessoas em casa a pensarem um pouco. Ela é uma mulher, se sente como mulher e ponto final, não tem questão. Cada um segue com a sua vida, todo mundo paga imposto e todo mundo é igual. A gente está falando de amor, não está falando de ódio, isso é o mais importante. O preconceito é  crime, é doença, é deformação. Adoraria conseguir acabar com o preconceito, espero ser uma gota no oceano para que as pessoas possam pensar e refletir sobre o assunto.

E eu fiquei muito feliz pelo público abraçar tanto o casal. De todas as novelas que já fiz, essa está sem dúvida no “Top 3″dos personagens que eu mais gostei de fazer. 

NJ: Em “O Outro lado do Paraíso”, seu núcleo também abordou preconceito, porém em relação ao nanismo, tema que ainda não vemos com tanta representatividade na TV. Como foi a repercussão do amor entre Amaro e Estela, vivida pela doce Juliana Caldas e como avalia esse trabalho?

 Pedro: O Walcyr foi muito inteligente pois ele trata de assuntos importantes com muita leveza e isso acabou ficando ainda mais claro em “A Dona do Pedaço”, com dois personagens muito carismáticos mas que através da comédia falaram sobre coisas muito sérias. Também fizemos muitas cenas de emoção e fazer drama e comédia ao mesmo tempo é muito desafiador. A Britney sofreu muito bullyng e transfobia. Até pela relação dela com uma pessoa que nunca havia pensado em se apaixonar por uma mulher trans. Isso acontece realmente, nós fizemos uma pesquisa grande. Alguns homens se envolvem com uma mulher trans e ficam muito tempo sem perceber que ela é trans. É claro que o Abel era muito estabanado, mas isso acontece muito. Esse casal se tornou muito querido pelas pessoas e todos gostaram muito do final que foi muito importante na luta pelo combate a transfobia. 

 NJ: A dramaturgia brasileira já tem alguns atores portugueses firmados como Paulo Rocha e Ricardo Pereira. Você pretende seguir esse caminho e continuar a carreira aqui?

Pedro: Sim, gosto muito de trabalhar no Brasil. Como falei, em Portugal, tenho uma carreira que comecei desde cedo e tenho muita vontade de firmar minha carreira aqui. Por isso mesmo estou fazendo aula de fono para falar o português correto. Já fiz três novelas aqui mas quero ter oportunidade de fazer também outros personagens que não sejam portugueses. Amo fazer portugueses mas quero também ter outras oportunidades e isso só vai acontecer se eu conseguir falar um português mais brasileiro. Eu faço fono para zerar o sotoque.

NJ:  E já está bem perto. Quase não consigo perceber seu sotaque (risos).

Pedro: Obrigado (risos). Eu faço esse trabalho há três anos e não é fácil, é como se estivesse aprendendo a falar outra língua porque não é só o sotoque, é todo um trabalho na musculatura facial.

NJ: Com qual ator/atriz do Brasil você gostaria de atuar e com quem gostaria de voltar a atuar?

Pedro: Eu já tive a sorte de trabalhar aqui com alguns atores que eu nunca imaginei: Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Ary Fontoura que é uma pessoa maravilhosa, Nathalia Timberg, Marieta Severo e gostaria de voltar a trabalhar com todos eles. Não trabalhei ainda com o Tony Ramos nem com o Antônio  Fagundes, por exemplo, e gostaria muito. Tem muitos atores, autores, diretores que eu gostaria de trabalhar. 

NJ: Você deu o primeiro beijo gay em uma produção européia e a cena teve enorme repercussão. Conte-nos um pouco sobre esse trabalho.

Pedro: Foi incrível. Eu vinha fazendo vários mocinhos e o diretor dessa novela me chamou pra conversar dizendo que a gente tinha que arriscar, falar sobre isso em TV aberta e eles queriam um rosto conhecido, alguém já querido do público. Disseram que se o público rejeitasse, eles me tirariam da novela e eu emendaria em uma outra. E assim começou a história, lembro que no capítulo 20 eles fizeram uma reunião porque com a  pesquisa descobriram que as pessoas estavam amando os personagens. Nós fazíamos dois a homens que se amavam. que se tocavam, tudo de uma forma muito natural, como tem que ser. E isso foi muito legal, as pessoas compraram a nossa história, torciam pelo casal. Lá pelo capítulo 30 a gente já estava gravando mais que os protagonistas e a novela terminou com o nosso casamento. A gente quebrou vários paradigmas, teve muitas cenas de beijos, de sexo, de alegria, de tristeza, de brigas, vitórias, derrotas, conquistas. Tudo foi mostrado com muita naturalidade como acontece com todo casal.

NJ: Quando pensa em Portugal, do que mais sente saudade?

Pedro: Sem dúvidas da minha família, meu cachorro e os amigos mais próximos. Mas hoje em dia a gente tem WhatsApp, FaceTime e todos esses recursos ajudam a diminuir a saudade.

NJ: Como avalia a sua trajetória artística até aqui?

Pedro: Minha trajetória é de muita luta, nada nunca foi fácil, nada caiu do céu. Nunca tive facilidades mas isso também me ajudou muito a saber o que eu quero, a saber valorizar as pessoas que me ajudam na minha trajetória profissional. Acredito que quando se começa nessa profissão e se tem muitas facilidades você acaba se perdendo um pouco. Trabalho com arte e faço questão de no final de cada trabalho sempre fazer reciclagens para voltar cada vez mais preparado e sabendo que preciso sempre aprender mais, estudar mais e cuidar com carinho da minha profissão. A gente nunca sabe tudo, é uma conquista atrás da outra como se fosse uma escada e a gente vai subindo degrau por degrau. Mas felizmente espero que a vida continue me surpreendendo tão positivamente como tem feito até agora. Eu sou muito dedicado, muito focado no meu trabalho e na minha arte porque é isso que me alimenta, é o que eu mais gosto de fazer e o que me faz feliz de verdade.

NJ: Como é a sua relação com a fé e a religião?

Pedro: Sou muito religioso e crente em várias coisas. Acredito que tem uma força superior (ou o que você quiser chamar) que nos dá orientações e nos ajuda a trilhar um caminho. A gente é  feito de energia e ela não pode estar somente dentro da gente, tem que estar em tudo. Há pessoas que a gente olha e já gosta outras que nem tanto. São coisas que a gente não consegue explicar, mas existe. 

NJ: Se você pudesse modificar uma única coisa no Brasil o que seria e por quê?

Pedro: É difícil falar sobre isso porque a gente vive um momento muito difícil. Felizmente na Europa  a voz do povo tem muita força. Aqui eu sinto que vai evoluir, mas depois retrocede e isso entristece muito os brasileiros. Eu pessoalmente vejo muitas coisas no Jornal Nacional que me deixa indignado. Não consigo entender como um país tão especial, com uma cultura tão maravilhosa, onde tem tantos recursos naturais e podia ser um país tão abundante passa por esse tipo de situação. E isso pra mim é muito chocante porque nunca vivi essa realidade.. Isso leva a tristeza do povo e falta de esperança, mas eu acredito que uma pessoa pode ajudar a mudar o mundo através do voto. Se a pessoa procurar pesquisar, se instruir mais, consegue tomar as decisões de forma correta. Esperemos que as coisas mudem. As vezes em momentos de crise nasce a fé. Na Europa foi assim, a gente chegou totalmente no fundo do poço pra depois sair da crise, mas pra isso tem que haver muitas mudanças radicais.

NJ: O que o deixa mais feliz?

Pedro: Coisas bem simples, ter saúde, saber que as pessoas que me rodeiam estão bem e fazer o que mais amo que é atuar na profissão que me preenche. 

NJ: Pra você, qual é a maior virtude que um homem pode ter?

Pedro: Sem dúvidas a honestidade. 

NJ: Uma frase

Pedro: Carpe Diem! aproveitar o dia o máximo que se pode, como se fosse o último dia..

NJ: Um lugar

Pedro: Brasil.

NJ: Uma comida

Pedro: Feijoada da minha mãe É a feijoada portuguesa e não a brasileira. O feijão é diferente, é um feijão vermelho e maior. Não é tão condimentada, é cozida com verduras e acompanha arroz branco.

NJ: Uma música que o faz sorrir

Pedro: Gosto muito de um compositor português que é o Rodrigo Leão. Ele convida sempre vários músicos franceses, portugueses, brasileiros pra cantar com ele. Um misto de jazz com música contemporânea.

NJ: Quais são os seus planos profissionais para 2020? Tem algo que gostaria de dividir com a gente?

Pedro: Eu rodei um filme aqui no Brasil do Thiago Luciano e eu fiquei muito feliz pois fiz um brasileiro, um personagem completamente diferente de tudo que tenho feito e isso é muito bom pra mim, um personagem muito desafiador. A história é uma crítica ao porte de arma, ao manuseio de armas e se passa toda em um campo de treinamento. Já fiz bastante cinema em Portugal, mas aqui foi a primeira vez e fiquei muito feliz. Tenho outros projetos que irão acontecer mas não posso falar ainda. 

NJ: Pedro Carvalho por Pedro Carvalho

Pedro: Isso é muito difícil. Eu sou um cara lutador, honesto, de convicções. Tento todos os dias ser um ser humano melhor do que fui no dia anterior. 

NJ: Pedro, muito obrigada por participar da Nossa Janela. Obrigada pelo nosso papinho e por esse encontro tão especial e feliz. Parabéns pela garra de vir pra cá e dividir com a gente todo o seu talento. 

Pedro: Obrigado pela oportunidade.  Também gostei muito do encontro e da conversa. 

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Lu Leal

Formada em Comunicação Social, atuou na produção do Programa “A Bahia Que a Gente Gosta”, da Record Bahia, foi apresentadora da TV Salvador e hoje mergulha de cabeça no universo da cultura nordestina como produtora de Del Feliz, artista que leva as riquezas e diversidade do Nordeste para o mundo e de Jairo Barboza, voz influente na preservação e evolução da rica herança musical do Brasil. Baiana, intensa, inquieta e sensível, Lu adora aqueles finais clichês que nos fazem sorrir. Valoriza mais o “ser” do que o “ter”. Deixa qualquer programa para ver o pôr do sol ou apreciar a lua. Não consegue viver sem cachorro e chocolate. Ama música e define a sua vida como uma constante trilha sonora. Ávida por novos desafios, está sempre pronta para mudar. Essa é Lu Leal, uma escorpiana que adora viagens, livros e teatro. Paixões essas, que rendem excelentes pautas. Siga @lulealnews

3 Comments

  1. Avatar
    Dalia Leal
    25 de março de 2020 at 12:15 Reply

    Perfeitas as colocações do entrevistado! ” adoraria conseguir acabar c o preconceito, espero ser uma gota no oceano para que as pessoas possam pensar e refletir sobre o assunto” e que ser humano verdadeiro é o Pedro Carvalho em?
    Luciana Leal, parabéns! amei as perguntas, a galeria de fotos, todo o conteúdo excelente!
    👏👏👏☀️🌜🌟💋❤👐👐👐

  2. Avatar
    Antônia Santos
    25 de março de 2020 at 14:16 Reply

    Maravilha de entrevista! Amei

  3. Avatar
    Carina Mathias
    1 de abril de 2020 at 16:06 Reply

    Abel foi um dos personagens mais divertidos dos últimos tempos! Adorei a entrevista.

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