Vanessa Veiga

Vanessa Veiga

Foto: Priscila Jammal

Vanessa Veiga é educadora, produtora, pesquisadora e preparadora de elenco. Já atuou em algumas das melhores obras exibidas pela televisão brasileira, além de escrever poesias, monólogos e peças de teatro. Acredita que o palco é uma casa deliciosa para quem respira arte  e que o reconhecimento do público através dos aplausos quando o espetáculo termina, é magia pura. É com ela que conversamos agora.

NJ: Vanessa, Conte-nos como foi o começo da sua carreira.

Vanessa: A arte entrou na minha vida através da dublagem. Comecei a dublar com 15 anos. Aos 16, eu precisava ter registro profissional de atriz para continuar trabalhando como dubladora. Fiz escola profissionalizante de Artes Cênicas aos 17 anos, no mesmo ano em que estava terminando o segundo grau. Costumo brincar que sou uma “atriz aposentada”. O fato de ter sido atriz, certamente foi o que me fez ter o olhar abrangente que tenho para o ofício do ator. Sou também pedagoga, então, a junção da arte com a educação faz de mim uma profissional melhor, tenho certeza disso. Meu primeiro contato com produção de elenco foi aos 19 anos. No início, eu conciliava a função com os intervalos dos meus projetos como atriz. Aos 26 anos, quando engravidei da minha primeira filha (Nina), entendi que precisava escolher, ter uma profissão que garantisse minha estabilidade financeira. Abracei a produção de elenco definitivamente. Nunca senti saudade ou frustração por não atuar mais.

NJ: Quais são as diferenças principais na área de atuação de um pesquisador e um preparador de elenco?

Vanessa: Nem todos os produtores de elenco são pesquisadores. Na TV Globo, por exemplo, há um Departamento de Pesquisa. Como iniciei minha carreira pesquisando elenco, me considero uma produtora pesquisadora. Em todos os projetos que fiz (e faço), sou sempre eu a “buscadora” dos talentos que preciso. Essa procura é a mola propulsora do meu trabalho. Minha fonte principal de pesquisa é o teatro. Respeito o ator que procura uma formação para exercer a profissão. Estudar é essencial. As etapas principais de um projeto são: Pesquisa / Enquadramento dos Talentos / Testes / Apresentação dos testes / Seleção / Aprovação / Contratação / Preparação. O preparador trabalhará o elenco aprovado pelo produtor de elenco.

NJ: Você escreve, produz, pesquisa, prepara. Mas o que mais gosta de fazer e por quê?

Vanessa: Todas as atividades que me presto a fazer são realizadas separadamente. Sou bastante organizada quanto a isso. Na TV, por exemplo, eu faço apenas pesquisa e escalação de elenco. Escrevo poesias, monólogos, peças de teatro… Não escrevo para a TV (não ainda). Escrevo para extravasar a enxurrada de ideias que surgem na minha cabeça, mas, apenas recentemente comecei a mostrar meus escritos. Sou muito crítica. Ano passado me matriculei em um curso de Direção. O objetivo era criar coragem para colocar meus textos em cena e dirigir os atores que interpretariam (interpretarão) meus textos. Foi uma experiência incrível. Cada uma das atividades proporciona prazeres distintos, mas, posso dizer que é maravilhoso quando um trabalho dá certo e um ator escalado por mim “brilha”. Se ele brilha, eu brilho junto, porque fiz a escolha certa.

NJ: Seja na TV, cinema ou teatro, o que não se deve fazer em um teste para um trabalho?

Vanessa: Um ator sempre precisa ter seu texto decorado. Chegar para um teste sem o material principal dominado é a primeira demonstração de descompromisso. Pontualidade também é essencial.

NJ: Você trabalha tanto com iniciantes quanto com atores mais experientes. O que muda na preparação de um profissional que já traz uma certa bagagem?

Vanessa: Sem dúvida, o ator experiente já domina o vocabulário e algumas técnicas, então, a conversa flui mais facilmente. Mas, é importante que o ator experiente chegue disponível para deixar velhos costumes de lado.  Somos todos aprendizes, iniciantes ou não… Atores experientes costumam ser bastante generosos com atores novatos.

NJ: A preparadora de elenco Fátima Toledo costuma dizer que não existe construção de um personagem. O que existe é a revelação do personagem através do próprio ator. Você concorda com ela? O que mais a atrai nesse processo?

Vanessa: Não tive a oportunidade de presenciar a aplicação do método da Fátima. “Emprestamos” muito do que conhecemos aos personagens, mas também colocamos muitas coisas que não são nossas. O ator é capaz de moldar um personagem através da observação de situações cotidianas. Ou não. Pode criar também através de pesquisas, lendo, vendo filmes, fazendo experimentações através de exercícios de corpo e respiração, observando trabalhos de outros artistas… O ator é um criador, mas também é uma “esponja”. Ele é capaz de personificar sutilmente algo que tenha capturado em seus estudos. O personagem é uma criação, não uma realidade que levamos pra casa.

NJ: Quais são os seus critérios para aceitar um trabalho?

Vanessa: O trabalho me “pega” pelo conteúdo. Não há prazer maior do que escolher rostos e temperamentos para contar uma boa história. O trabalho do produtor de elenco não é fácil… Nem sempre conseguimos emplacar uma escalação, por mais adequada que seja. Ter um diretor que confie no seu olhar é essencial. Felizmente encontrei bons parceiros ao longo da minha profissão, e, os que não foram bons me ensinaram a compreender que lidar com erros que não cometemos, faz parte do jogo.

NJ: Até o momento, quem foram os atores que mais a surpreenderam e por qual motivo?

Vanessa: Ih, foram tantos… Em 1999 escalei elenco de uma novela em Angola. Eu estava no meu quarto de hotel e ouvi um cântico no terreno abaixo. Desci com meu diretor até a igreja. Estava acontecendo um evento de jovens. Um rapaz se apresentou, com um monólogo. Chorei, hipnotizada. No final do evento fui até ele e o convidei para o teste na novela. Não existia celular, o país estava em guerra civil, eu não tinha como garantir que o veria de novo… Ele foi ao teste e arrasou. De novo. Foi aprovado para o elenco da novela. Era um rapaz de família pobre, como todos os outros candidatos… Hoje, esse rapaz é o primeiro jornalista da Televisão Pública de Angola: Cabingano Manuel. Ele me surpreendeu porque mesmo tendo poucas alternativas, foi além, muito além… Somos amigos até hoje e eu morro de orgulho do sucesso dele; Outro que amo:  Nicolas Prattes. O vi no teatro, antes de “Malhação”. Apesar das críticas da novela não serem muito boas, eu via nele um talento. O convidei para os testes de RockStory. Durante toda a novela, meus cinco filhotes (da boyband “4.4”, eu os chamo assim) foram muito dedicados, mas, Nicolas… Ele nunca se atrasou para nenhum dos nossos ensaios, gravações, nada.  Dedicadíssimo, estudioso. Acompanho-o sempre, de perto, e admiro sua perseverança e comprometimento; Claudia di Moura: Eu a vi coincidentemente em um vídeo de divulgação de um estúdio, durante meu período de pesquisa para Segundo Sol. Fiz uma foto da tela e mandei para amigos atores baianos. Eu precisava achá-la e não sabia o nome! Sabia que ela era minha Zefa (mãe de Fabrício Boliveira)… E não errei. Claudia é uma atriz imensa, magnética. Uma estrela.

NJ: Você costuma trabalhar com crianças? É preciso ter algum cuidado ao preparar atores mirins?

Vanessa: Em quase todos os trabalhos há pelo menos uma criança. Eu adoro. Sou mãe, né? E pedagoga… Há cuidados especiais para lidar com menores sim. Primeira coisa: é necessário entender que são apenas crianças, não atores profissionais. Há excelentes preparadores de menores no mercado. Na TV, os horários de atividades escolares são rigorosamente respeitados. Acho de extrema importância que os pais também respeitem o desejo dos filhos. Há alguns que desejam se realizar através da criança, então, atuar deixa de ser um prazer e passa a ser uma tortura… O suporte dos pais é importantíssimo para não gerar traumas.

NJ: Algumas pessoas criticam o diretor que contrata um preparador de elenco, acha que ele está “terceirizando” a direção. Como você enxerga essa polêmica?

Vanessa: O diretor tem inúmeras atribuições. Em dramaturgia é praticamente impossível conciliar a preparação com os demais afazeres diários em um estúdio de gravação. Os projetos duram entre 3 e 8 meses, gravando de segunda a sábado, no mínimo 8 horas por dia… No início do projeto, há encontros com diretor, preparador e elenco. Juntos, conversam e conduzem a construção do personagem. Vale ressaltar também, que nem todo diretor é “diretor de ator”, então, o preparador consegue muitas vezes “traduzir” e verbalizar um desejo, melhor do que este diretor faria. Acredito que um profissional complete o outro, cada um fazendo o melhor de sua função.

NJ: Qual é a importância das pequenas participações na vida de um ator/atriz?

Vanessa: As pequenas participações permitem que o ator se familiarize com o veículo. É incrível poder estar num set de filmagem, vendo como tudo funciona… A observação nos alimenta! É preciso encarar cada oportunidade como aprendizado e possibilidade de crescimento.

NJ: Um ator/ atriz precisa tomar algum tipo de cuidado em relação a mudanças no visual? Isso pode impedir ou dificultar que seja chamado para algum trabalho?

Vanessa: Mudanças radicais precisam sempre ser pensadas. Um corte de cabelo muito moderno pode, por exemplo, impossibilitar um trabalho em um produto de época, mas, ainda assim, acredito que somos seres livres e temos que ser felizes e diferentes do “bando”. Se um ator precisa dar um “up” no astral, um corte de cabelo pode deixa-lo mais feliz, concorda?  O importante é que a decisão seja consciente, medindo prós e contras.

NJ: Para você, como a arte pode ajudar a colocar luz em alguns temas importantes para a sociedade?

Vanessa: Desde o teatro grego a arte doutrina. Ao longo da minha vida de espectadora pesquisadora, tive oportunidade de assistir espetáculos interessantíssimos, de companhias sérias, com atores desconhecidos, conhecidos, discursos afiados, inflamados, potentes. A arte é lúdica, leve, e, tem alta penetrabilidade, mesmo quando há resistência. Há quem busque arte apenas como diversão, mas, há quem procure enriquecimento. É nisso que eu acredito: na capacidade de desenvolvimento pessoal e na abertura de horizontes. A palavra em cena, mesmo quando agride, atinge e ensina. Porém, é preciso que o público tenha interesse em ouvir.

NJ: Qual é a diferença entre preparar para a TV e para o teatro?

Vanessa: Um espetáculo de teatro é uma obra fechada, portanto, sabemos começo, meio e fim dos personagens. Além disso, sabemos quem são e como são as relações a serem trabalhadas, então, temos o “mapa” definido em mãos. É um processo que dura, no máximo, o tempo dos ensaios (de um a três meses, dependendo da complexidade da montagem). Numa série temos a mesma configuração: obra fechada. Já numa novela – obra “aberta” – há uma sinopse, mas é possível que, de acordo com o gosto do público, haja modificações, tanto na personalidade dos personagens quanto no andamento das “vidas” destes. Em “Segundo Sol”, a personagem da Giovanna Lancellotti desenvolveu a síndrome de Guillain Barré, fato que não estava previsto na sinopse. Lembrei ao Dennis que em Babilônia o personagem do Marcelo Melo Jr. sofreu um acidente e ficou paraplégico e, na época, eu havia indicado a Patrícia Carvalho Oliveira, preparadora de elenco que havia trabalhado com Alinne Moraes para “Viver a Vida”… Chamamos Patrícia novamente. Ela e Giovanna fizeram um processo lindo de preparação… Eu costumo ficar atenta à tudo, mesmo que não faça efetivamente parte da minha função e troco muito com meus colegas de outros departamentos (figurino, cenografia, produção musical, produção de arte…). Gosto de cuidar de tudo isso e principalmente de poder sugerir os profissionais certos. Sou uma sortuda por ter tido diretores generosos e com bons ouvidos para minhas observações. Sozinhos não chegamos a lugar algum.

NJ: Você considera que o teatro é uma escola primordial pra quem quer ser ator?

Vanessa: Sem dúvida alguma. O teatro é o berço de tudo. Há atores que nunca fizeram teatro, que já “nasceram” na TV, mas, tenho certeza de que o dia que puderem estar num palco, se  sentirão completos.  O palco é uma casa deliciosa para quem respira arte e o reconhecimento do público através dos aplausos quando o espetáculo termina, é magia pura. Um bálsamo para o artista.

NJ: Como você avalia as políticas públicas voltadas para educação e cultura no nosso país?

Vanessa: O pouco incentivo me entristece. Estamos novamente vivendo uma fase de julgamentos errados. Jamais imaginei que passaríamos por isso no século XXI, mas… cá estamos. A arte incomoda porque nos tira do “lugar comum”, nos estimula, nos faz pensar, nos liberta. Os governos não querem uma população criativa e pensante. Eles querem “massa de manobra”… Mas a arte e os artistas existem há tanto tempo… Como disse Quintana: “Todos estes que aí estão, atravancando o meu caminho, eles passarão, eu, passarinho” – Nada nos extinguirá.

NJ: Há um provérbio chinês que diz: “Quem quiser chegar a nascente, tem que nadar contra a correnteza”. Em algum momento da vida você teve que, efetivamente, nadar contra a correnteza para conseguir alcançar seus objetivos?

Vanessa: Quando um artista não nada contra a correnteza? ao longo da minha trajetória, cruzei com pessoas incríveis, mas, claro, tropecei em muitas pedras. Quando eu era mais jovem, engoli muitos sapos. De tanto chorar e engasgar, aprendi que, por mais que não conseguisse o que queria, era preciso me posicionar. Não deixaria de expor minha opinião (com educação, claro). Me orgulho por ter sido honesta sempre, verdadeira, e por ter respeitado quem cruzou meu caminho. As pedras ficaram pra trás… Pulei e segui. 

NJ: Para a carreira artística é preciso muito esforço, estudo, dedicação e persistência, já que as negativas fazem parte do caminho. O que fazer para não desistir do sonho quando “os nãos” aparecem com muita frequência?

Vanessa: Se desistimos de algo é porque não queríamos tanto assim… Um sonhador precisa ser determinado. Um sonho não se realiza de um dia para o outro. Cada dia se faz um pouquinho. Vamos usar de exemplo as casinhas dos três porquinhos: a casinha de tijolos foi a única que resistiu. Por quê? Porque era construída sobre bases sólidas. Os “nãos” nos lapidam e ajudam a redirecionar a rota. Temos que remar conforme a maré, já disse o ditado.

NJ: Você deve ter muitas histórias marcantes relacionadas a muitos artistas conhecidos do  público. Há algo interessante ou engraçado que gostaria de dividir com a gente?

Vanessa: Sem citar nomes, posso dizer que são pessoas como nós: se divertem, se irritam, têm dor de barriga, dor de cabeça… Me chateio um pouco quando “falam mal” de algum colega, julgando um “não” para uma foto, para um autógrafo… Já presenciei situações de desrespeito com atores. Uma atriz almoçando, com pouco tempo de intervalo e pessoas insistindo em fotografar… As pessoas confundem um pouco o fato de terem atores “dentro” de casa (pela TV) com intimidade real. Atores famosos riem e choram, como todo mortal, estudam MUITO, como qualquer profissional e têm necessidades básicas como todo ser humano.

NJ: Se você tivesse o poder de modificar uma única coisa no Brasil, o que seria e por qual motivo?

Vanessa: A desigualdade social, sem dúvida. Seria maravilhoso se todas as crianças tivessem um ensino de qualidade e seus pais pudessem trabalhar, sendo devidamente remunerados para lhes garantir uma vida digna e oportunidades de desenvolvimento.

NJ: Vanessa, você se diz uma caçadora de almas criativas. O que significa necessariamente ter uma alma criativa, pra você?

Vanessa: A alma criativa é aquela que se mantém leve e que foge do lugar comum. Eu adoro quando espero uma coisa de um profissional e ele faz outra, completamente diferente, inusitada. Quero ser surpreendida.

NJ: Uma frase:

Vanessa: Graças a Deus (Porque nada acontece sem a “graça” Dele)

NJ: Um sonho:

Vanessa: Ter uma casa onde funcione um teatro e um centro de formação e troca artística: O maior sonho da vida.

NJ: Um lugar:

Vanessa: Minha casa, ou, qualquer lugar onde eu esteja com meus filhos.

NJ: Um livro:

Vanessa: “UM DIA”, de David Nichols.

NJ: Uma música que a faz sorrir:

Vanessa: “Sunday Morning”, do Maroon 5

NJ: O que a deixa verdadeiramente emocionada?

Vanessa: Enxergar generosidade genuína nas pessoas.

NJ: Recentemente você deixou a emissora onde trabalhava há alguns anos. Quais são os seus projetos profissionais mais imediatos?

Vanessa: Sair do ninho é sempre um ato de coragem. Quando o passarinho descobre que pode voar, ele ainda poderá voltar pro ninho, por escolha. A Globo foi um lugar onde pude exercitar e aprender muito, mas, eu queria tanto mais… Tenho minha própria Empresa de Casting, e, antes da pandemia, já estava trabalhando bastante. Tenho uma série do GNT (“Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” / Pedro Vasconcelos) e um musical com Dennis Carvalho (“Clube da Esquina”), em pausa. Quando voltarmos à normalidade, retomarei meus projetos. Tudo no seu tempo.

NJ: Vanessa Veiga por Vanessa Veiga

Vanessa: Mãe (dos meus filhos e de quem mais precisar de “colo”), educadora, eterna estudante, otimista, viajante, transparente.

NJ: Vanessa, querida! Muito obrigada por compartilhar tantos conhecimentos e por ter nos recebido em sua casa com tanto carinho. É um prazer tê-la na Nossa Janela.

Lu Leal

Formada em Comunicação Social, atuou na produção do Programa “A Bahia Que a Gente Gosta”, da Record Bahia, foi apresentadora da TV Salvador e hoje mergulha de cabeça no universo da cultura nordestina como produtora de Del Feliz, artista que leva as riquezas e diversidade do Nordeste para o mundo e de Jairo Barboza, voz influente na preservação e evolução da rica herança musical do Brasil. Baiana, intensa, inquieta e sensível, Lu adora aqueles finais clichês que nos fazem sorrir. Valoriza mais o “ser” do que o “ter”. Deixa qualquer programa para ver o pôr do sol ou apreciar a lua. Não consegue viver sem cachorro e chocolate. Ama música e define a sua vida como uma constante trilha sonora. Ávida por novos desafios, está sempre pronta para mudar. Essa é Lu Leal, uma escorpiana que adora viagens, livros e teatro. Paixões essas, que rendem excelentes pautas. Siga @lulealnews

4 Comments

  1. Avatar
    Dalia Ribeiro
    20 de abril de 2020 at 21:13 Reply

    Parabéns Luciana Leal pela entrevista!🌞🌜🌟👏👏👏💋❤

  2. Avatar
    Valéria D'aleluia
    21 de abril de 2020 at 13:29 Reply

    Entrevista maravilhosa com Vanessa Veiga! Ela é muito profissional e transparente em tudo que faz.
    Parabéns pela entrevista, Luciana Leal!!👏🏾👏🏾👏🏾♥️

  3. Avatar
    José Júnior
    21 de abril de 2020 at 13:38 Reply

    Mais uma vez,Parabéns pela entrevista 👏👏👍

  4. Avatar
    Valeria
    14 de julho de 2020 at 06:43 Reply

    Que delícia de entrevista. Conheço a Van de muito perto e ela é um dos seres humanos mais generosos e inteiros que já conheci. O amor sempre renovado após tantas décadas de estrada e o domínio absoluto da profissão, que ela tão bem abraçou, sempre me fascinam. E a danada ainda escreve como ninguém. Amoo, admiro muito e morro de orgulho.

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